História – Circuito do Ouro http://circuitodoouro.tur.br Descubra a cultura e gastronomia do interior de Minas! Mon, 03 Apr 2017 08:00:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.4 Conheça as 6 principais obras de Aleijadinho em Minas Gerais http://circuitodoouro.tur.br/blog/2017/03/11/conheca-as-6-principais-obras-de-aleijadinho-em-minas-gerais/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2017/03/11/conheca-as-6-principais-obras-de-aleijadinho-em-minas-gerais/#respond Sat, 11 Mar 2017 08:00:32 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=2030

Quem deseja conhecer o interior de Minas Gerais e gosta de destinos culturais certamente já pensou em visitar algumas das cidades com as obras de Aleijadinho. Esse importante entalhador, escultor e arquiteto brasileiro, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, é considerado um dos principais artistas do Brasil colonial.

Hoje em dia, grande parte de suas criações ainda pode ser vista em diversas igrejas de Minas Gerais, em especial nas localizadas na região do Circuito do Ouro, próxima à Belo Horizonte. Se você se interessa por história, arte e cultura e gosta de turismo religioso, esse é o roteiro certo para você!

Veja, abaixo, nossa lista com algumas das obras mais importantes de Aleijadinho em Minas Gerais:

1. Igreja de São João Batista, em Barão de Cocais

O prédio da Igreja de São João Batista é um dos que revelam as qualidades de Aleijadinho como arquiteto. Foi ele quem fez o projeto da igreja que começou a ser construída em 1764 e que apresenta marcas de sua ousadia e estilo próprio, como a posição diagonal das torres em relação ao prédio, que seria posteriormente utilizada em outros de seus projetos.

2. Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto

Uma boa maneira de conhecer a obra de Aleijadinho é fazendo uma visita à Igreja de São Francisco de Assis. Projetada pelo artista, essa igreja, que começou a ser construída no ano de 1766,  reflete muitas de suas características, como a leveza, a originalidade e a simplicidade.

O artista também entalhou algumas das imagens do frontispício da igreja e sua capela-mor, que contém representações de santos e anjos. Todos os seus entalhes são ricos em detalhes e apresentam os estilos do barroco e rococó, dando uma amostra do grande talento do artista.

3. Estátuas da Via Sacra e 12 Profetas, no Santuário de Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas

O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um símbolo do estilo barroco brasileiro. As 66 estátuas que ornamentam suas capelas e que representam os passos da Paixão de Cristo, esculpidas em madeira, e as imagens dos 12 Profetas feitas em pedras sabão, são consideradas por muitos como as obras mais importantes de Aleijadinho.

Essas obras, feitas com detalhamento e perfeição, são importantes representantes da genialidade e talento do artista brasileiro.

4. Cadeiras e Trono Episcopal, no Museu da Arte Sacra de Mariana

A própria cidade de Mariana, fundada em 1678, é um museu vivo da História do Brasil. Com diversas igrejas e catedrais, visitar essa cidade é indispensável para quem aprecia roteiros culturais.

Seu interior abriga um Museu de Arte Sacra, que preserva obras de diversos artistas importantes, como Aleijadinho. O museu contém, dentre outros objetos, cadeiras e um trono episcopal feitos pelo artista, trabalhados no estilo rococó e representantes de seu estilo.

5. Detalhes da Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima

Outra Igreja que merece uma visita é a de Nossa Senhora do Pilar, na cidade de Nova Lima. Sua construção tem características do barroco e rococó mineiros, e algumas de suas peças, como o altar e as portas, esculpidos por Aleijadinho, que pertenciam à Fazenda da Jaguara, em Matosinhos, foram doadas à igreja em 1904.

6. Detalhes da Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Sabará

Essa igreja, construída em 1763, é uma das mostras da genialidade de Aleijadinho e é indispensável para quem quer conhecer as esculturas desse artista. Seus trabalhos esculturais estão presentes em toda a fachada da igreja e em seu interior, feitos em madeira ou pedra sabão, como é típico desse mestre.

Vale lembrar ainda que, por seu grande valor histórico e artístico, essa igreja foi tombada em 1938 pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Visitar os locais com as obras de Aleijadinho, mestre reconhecido internacionalmente, é uma experiência inesquecível para quem quer uma viagem tranquila, regada à cultura e arte mineiras, que são únicas no Brasil e no mundo.

Vale lembrar que é importante planejar seu roteiro com cuidado, para que seja possível conhecer o maior número de cidades e apreciar com calma trabalhos de um dos mais famosos artistas brasileiros.

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Pedra Sabão: conheça a pluralidade dessa rocha que vai da cozinha às artes http://circuitodoouro.tur.br/blog/2017/01/23/pedra-sabao-conheca-pluralidade-desse-minerio-que-vai-da-cozinha-as-artes/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2017/01/23/pedra-sabao-conheca-pluralidade-desse-minerio-que-vai-da-cozinha-as-artes/#respond Mon, 23 Jan 2017 08:00:17 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1947 Ela é versátil, usada em obras de arte, na fabricação de joias e até mesmo na cozinha. Estamos falando da pedra sabão, uma espécie de rocha encontrada em abundância no estado de Minas Gerais.

Se você estiver pretendendo passar suas férias em Minas Gerais, principalmente na região do Circuito do Ouro, terá acesso a comerciantes locais que usam a matéria-prima para a confecção de panelas ou bijuterias lindas e charmosas.

Neste texto vamos abordar as características desta rocha, também conhecida como esteatito ou pedra de talco, e que pode ser encontrada em cores cinza ou verde. Confira!

Conheça as propriedades da pedra sabão

A pedra sabão é muito conhecida pela sua resistência e dureza, que podem ser comparadas ao mármore. Uma grande vantagem é que a pedra sabão suporta grandes temperaturas, o que a torna versátil para diversas finalidades.

Essa pluralidade faz com que a pedra possa ser usada em ambientes externos e internos. Tanto que ela já era utilizada na Europa, no século XV, para decorar palácios, cozinhar e até conservar alimentos. Em países muitos frios, a rocha é usada na fabricação de fornos de aquecimento para residências.

Saiba como a rocha é utilizado nas artes

É possível afirmar que a pedra sabão e o estilo barroco formaram uma combinação perfeita. E foi nas mãos de Aleijadinho, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, que a pedra ganhou a forma de anjos e diversos objetos que ornamentam igrejas até hoje.

É possível encontrar as obras de Aleijadinho em algumas cidades de Minas Gerais, como Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Ouro Branco – que compõe o roteiro Entre Cenários da História localizado no Circuito do Ouro. Por lá é possível ver muitas dessas esculturas a céu aberto.

Atualmente, muitos artesãos também usam a pedra sabão para fabricar diversos objetos, que podem ser encontrados em lojas na região e são uma ótima lembrança de viagem.

Veja como as joias são produzidas

Ouro Preto é uma cidade conhecida pela abundância de minerais que podem ser encontrados por lá. Entre eles está a pedra sabão, que também é utilizada na fabricação de joias.

A pedra sabão é um material muito bom para ser aplicado na joalheria em prata. Assim, é possível que artistas desenvolvam peças de design único e exclusivo, promovendo a identidade da cidade de Ouro Preto com muita originalidade.

Descubra a influência das panelas de barro na cozinha

Ninguém tem dúvidas de que a comida mineira é uma das mais saborosas do Brasil. Sabia que muito disso se deve a panela de pedra sabão?

Com um peso que varia de 2 a 3 quilos, a panela é antiaderente, o que facilita a limpeza. Além disso, ela é termicamente inerte, o que significa dizer que ela demora a aquecer e a esfriar a comida.

Além de manter o sabor da comida, a panela de pedra sabão é ideal para o preparo de arroz, feijão, ensopados, carnes e as típicas comidas mineiras. Entretanto, deve-se evitar a fritura de alimentos. Na cidade de Mariana, além de ver o processo de produção dessas panelas, você poderá experimentar também as delícias feitas nestas no distrito de Cachoeira do Brumado.

O uso da pedra sabão é uma rocha excelente, de baixo custo e que permite o uso em diversas aplicações, desde as obras de Aleijadinho até o preparo de comida.

Gostou de aprender mais sobre a pedra sabão? Comente aqui quais peças você conhece feitas com o material!

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Saiba tudo sobre a história da arte barroca http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/30/saiba-tudo-sobre-historia-da-arte-barroca/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/30/saiba-tudo-sobre-historia-da-arte-barroca/#comments Sun, 30 Oct 2016 10:00:42 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1468 As origens da história da arte barroca remetem à Itália do século XVII, com características que enfatizam algumas das transformações ocorridas na Idade Moderna. Do solo italiano, esse movimento logo se irradiou por outros países da Europa, chegando até o Brasil pelos nossos colonizadores portugueses.

A arte barroca exerceu grande influência estética e cultural em nosso país, tornando-se parte da nossa própria história. Em Minas Gerais o barroco adquiriu algumas características peculiares que aumentaram sua expressividade, tornando-se referência. Para conhecer mais sobre a história da arte barroca, continue lendo este post!

A história da arte barroca

Até hoje, as obras barrocas conseguem nos deixar surpresos e boquiabertos por sua beleza e exuberância. Mas além de nos encher os olhos, esse movimento também foi muito importante dentro da História da Arte, porque proporcionou o rompimento do equilíbrio entre o sentimento e a razão, entre a arte e a ciência, tão prezado pelos renascentistas.

E não por acaso, já que o período em que a arte barroca surgiu e se espalhou pelo mundo foi marcado por conflitos espirituais e religiosos. Àquela época, o estilo barroco tentou traduzir justamente essa tentativa de conciliar forças contrárias, como o bem e o mal, Deus e o Diabo, a pureza e o pecado, o céu e a terra, e assim por diante.

O Barroco, foi uma das formas de expressão artística mais visíveis entre o século XVII e a primeira metade do século XVIII, no Brasil. Desenvolvido junto aos primeiros núcleos urbanos, as principais manifestações do barroco foram as construções religiosas levantadas em Salvador e Recife. Mas, o auge do barroco, se deu em Minas Gerais, influenciado pelas riquezas da mineração e o forte apelo religioso dos mineiros.

Apesar da influência do Barroco europeu, a arte barroca no Brasil adotou características próprias. Alguns estudiosos afirmam que o barroco mineiro tenha se aperfeiçoado e desenvolvido uma escola independente, conhecida como Rococó.  A vida cultural de cidades como Ouro Preto e Mariana foram marcadas por esse período. Por isso, a arquitetura, e outras expressões artísticas como a arte sacra e a música se desenvolveram na região e deixaram importantes registros do barroco.

As principais características da arte barroca

Algumas características estão presentes na arte barroca de vários países europeus e latino-americanos:

  • Contrastes violentos entre luz e sombra;
  • Pinturas com efeitos ilusionistas;
  • Prioridade do emocional sobre o racional, com obras que buscavam impressionar os sentidos de quem as observava, de acordo com o princípio de que a fé deveria ser alcançada através dos sentidos e não pelo raciocínio lógico (em contraposição ao que se acreditava até então);
  • Uso de efeitos visuais e decorativos, como curvas, contracurvas, colunas retorcidas etc.

Os principais artistas barrocos

Existem muitos artistas de destaque nesse movimento. Os principais exponenciais foram:

  • Velázquez: o artista espanhol pintava pessoas da corte espanhola e também pessoas comuns do seu país, de modo a retratar o cotidiano dos espanhóis. Seus quadros se destacam pelos efeitos luminosos com mudança contínua e gradual de luz e sombra.
  • Antônio Francisco de Lisboa: conhecido como Aleijadinho, nasceu e morreu em Ouro Preto, antiga Vila Rica. Iniciou sua vida artística ainda na infância. Por volta de 40 anos de idade foi acometido por uma doença degenerativa nas articulações. O artista continuou seus trabalhos mesmo perdendo os movimentos dos pés e das mãos. A Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, guarda uma de suas imponentes obras.
  • Manuel da Costa Ataíde: viveu entre 1762 e 1830 em Mariana sendo militar, e celebre pintor e decorador barroco. Há também referências que o relatam como professor de arte. A característica mais expressiva de suas obras é o uso de cores vivas e diversas combinações que autenticam a natureza brasileira. Mestre Ataíde também deixou registrado na Igreja de São Francisco em Ouro Preto sua marca, que impressiona os visitantes.

O Barroco Mineiro

Sem dúvida, o principal nome do nosso barroco é o arquiteto Antônio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho, com obras de grande apelo religioso feitas de madeira e pedra sabão. Mas existem outros artistas que deixaram marcas maravilhosas de seu talento por Minas Gerais. Algumas obras ainda podem ser vistas e apreciadas, principalmente na região conhecida como Circuito do Ouro.

E então, ficou interessado sobre a história da arte barroca? Não deixe de conferir o roteiro Entre Cenários da História e descobrir um pouco mais sobre o barroco brasileiro e as cidades mineiras!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Conheça a história do tropeirismo no Brasil http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/27/conheca-historia-do-tropeirismo-no-brasil/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/27/conheca-historia-do-tropeirismo-no-brasil/#respond Thu, 27 Oct 2016 10:00:38 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1467 Quando as estradas de ferro ainda eram sonhos de consumo em uma realidade rural marcada por uma topografia de muitas serras, vales e montanhas, foi em cima do lombo de mulas que os tropeiros construíram o início do desenvolvimento da economia brasileira. Por volta do século XVII, começaram as primeiras viagens cortando vários estados, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

Nas longas viagens, além de escoarem a produção de ouro rumo ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro, com destino à Europa, os tropeiros também transportavam alimentos para abastecer não só os pequenos povoados da época, como também as minas onde os garimpeiros estavam proibidos de plantar ou criar gado, em circunstância de uma determinação do Império. O motivo? Não tirar o foco de quem estava trabalhando muitos metros abaixo do solo, além de mantê-los em regime de escravidão.

E foi nesse Brasil colonial que a história do tropeirismo começou a ser escrita. Ou melhor, onde deixou suas marcas cravadas na terra por caminhos que hoje são contemplados por muitos viajantes apaixonados por aventuras, como no Circuito do Ouro.

Nesse post, vamos contar um pouco sobre o tropeirismo, que deixou imensas raízes culturais, gastronômicas, econômicas e políticas em nossa realidade.

Rumo ao desconhecido

As mulas, fruto do cruzamento do burro com a égua, foram os principais animais utilizados pelos tropeiros nas longas viagens, muitas sem o prévio conhecimento do caminho que seria percorrido. Seguindo algumas trilhas abertas pelos índios, muitas caravanas tinham que desbravar novas rotas, abrindo espaço para o surgimento dos primeiros povoados já por volta do século 18.

Foi o que aconteceu com a cidade mineira de Congonhas, formada graças à influência do tropeirismo. Pelo fato de ser situado bem distante do litoral, além da existência de muitas serras, o estado de Minas Gerais acabou dependendo em grande escala do sistema de transporte criado pelos tropeiros. Os animais de carga acabaram se transformando em um dos principais mercados do período. Por conta disso, as mulas chegavam a custar até 40 vezes mais do que uma vaca.

Haja disposição

E a viagem não começava somente quando os animais já estavam carregados. Como na época as mulas só eram criadas no Rio Grande do Sul, trazidas ilegalmente do Uruguai, muitos tropeiros precisavam andar milhares de quilômetros somente para buscar os animais. Viagens cansativas que formaram várias gerações, seja na fundação de vilas, na abertura de estradas ou na inauguração de feiras comerciais.

Afinal, ser tropeiro era uma herança familiar. Frequentemente, os filhos homens já caíam trilhas adentro por volta dos 10 anos de idade, enfrentando logo cedo os percalços das matas, situações adversas por conta do tempo, saqueadores, cobranças de impostos abusivas e perdas de animais.

Inicialmente, o caminho velho do Rio de Janeiro demandava dois meses para que as tropas chegassem até Minas Gerais ou vice e versa. Ele era feito via Vale do Camanducaia, passando por Mogi Mirim-SP e Garganta do Embu. Depois de aberto o caminho novo, a viagem caiu para cerca de 17 dias, tempo que variava de acordo com as intempéries do clima.

Entre os registros históricos, a tropa com o maior número de mulas citada pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda foi em 1754. Naquele ano, 3.780 mulas saíram do Rio Grande do Sul rumo a Minas Gerais.

Culinária típica

Muito além de desbravar novas terras, levando riquezas e desenvolvimento, como no surgimento dos alojamentos, os tropeiros foram os criadores de receitas que até hoje dominam a gastronomia típica rural,principalmente mineira. Como trabalhavam arduamente, percorrendo uma média de 40 km por dia, sete dias por semana, por longas semanas, a base da alimentação era composta por muita gordura.

A energia dos tropeiros vinha do feijão, toucinho, torresmo, carne seca, fubá, farinha de mandioca e de milho, além de paçoca. O café forte logo de manhã era sagrado assim como um gole de cachaça, também utilizada para limpar ferimentos ou para aliviar picadas de insetos.

Da herança cultural dos tropeiros, a culinária caipira continua conquistando paladares Brasil afora. Inclusive, um dos pratos característicos que atraem muitos turistas aos restaurantes mineiros, leva o nome destes bravos homens: o feijão tropeiro. E muitas receitas continuam sendo as prediletas em diversas localidades, como o famoso torresminho para acompanhar uma cerveja bem gelada!

Traias no figurino

Ser tropeiro também era sinônimo de andar com um figurino totalmente autêntico. Como tinha de resolver muitos problemas ao longo das viagens, levava consigo muitas ferramentas, além das famosas traias no lombo das mulas, o conjunto da montaria.

A maioria usava chapéu de feltro marrom ou cinza, com uma camisa da mesma cor, bem resistente. Uma capa nos ombros protegia do frio e chuva, sem falar nas longas botas de couro que chegavam a atingir a altura das coxas como proteção em áreas alagadas.

Como precisava ser multifacetado, de soldado a negociador, passando por caçador a artesão, os tropeiros também utilizavam múltiplos instrumentos, como o freme, muito parecido com um canivete suíço; o pito, um instrumento de ferro utilizado na época para apertar o focinho dos animais quando ficavam inquietos na hora de ferrar; o holofote, uma lanterna feita de bambu, entre outros.

Além de tudo isto, a linguagem no meio rural também herdou muitas expressões oriundas dos tropeiros. “Apear”, que significa “descer”, é uma delas. Assim como “arranchar” ou “pousar no rancho”, e “bruaca”, a bolsa de couro que era usada para transportar comida e outras mercadorias. A tradicional cangalha não poderia ficar de fora: trata-se do conjunto de peças de madeira e couro colocadas no lombo das mulas para acomodar os produtos transportados à época.

História do Tropeirismo

Mesmo passando mais de três séculos desde o surgimento das primeiras tropas, a história do tropeirismo é mantida viva na herança cultural mineira. E por algumas cidades que compõem o Circuito do Ouro, como Nova Era e Ipoema – distrito de Itabira, as características são ainda mais evidentes no hábito do povo que vive no meio rural.

Basta fazer um passeio pelo roteiro Entre Ruralidades e Personalidades para observar um pouco da influência dos tropeiros em nossos hábitos diários!

E o ciclo do ouro traz experiências que vão bem além da cultura tropeira. É o caso dos grandes artistas barrocos. Conheça um pouco da história de cada um deles no artigo sobre a arte dos mestres do Barroco.

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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7 lendas mineiras curiosas http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/24/7-lendas-mineiras-curiosas/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/24/7-lendas-mineiras-curiosas/#respond Mon, 24 Oct 2016 10:00:34 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1466 Para um bom mineiro nada melhor do que uma boa história. Pode ser de pescador ou até mesmo de contos sobrenaturais. Com uma rica herança cultural, Minas Gerais traz em suas cidades lendas que marcaram gerações e ainda hoje assustam crianças e até mesmo adultos.

Neste post vamos contar um pouco mais sobre 7 causos que cruzaram séculos para entrarem de uma vez por todas no imaginário dos mineiros. Sejam eles medrosos ou não! Eis algumas das muitas lendas mineiras.

Chico Rei

Durante o ciclo do ouro, no século 18, uma mina situada na antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto, tinha como dono Major Augusto, responsável pela compra de um lote de escravos vindos da África.

Entre eles, estava um que se chamava Chico. Trabalhando arduamente na mina diz a lenda que ele conseguiu, juntamente ao filho, não só a carta de alforria como esconder boa parte do ouro em seus cabelos, enriquecendo sob a proteção dos religiosos da época.

Chico conseguiu comprar a mina e a liberdade dos demais negros que trabalhavam no local, ficando conhecido como Rei dos escravos. A partir daí, Chico Rei se tornou uma figura marcante entre as lendas de Minas Gerais. É lembrado como símbolo da liberdade e da luta pelos direitos dos negros. Sua mina ainda pode ser visitada na cidade! Já pensou em um passeio em um lugar assim?

A Loira do Banheiro

Como em várias cidades brasileiras, esta lenda também faz parte de uma escola de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante muitos anos, os alunos foram vítimas de uma professora bem rígida, que exigia bom comportamento.

Ela tinha cabelos loiros e a pele bem clarinha, com traços de fragilidade. Certo dia a professora faltou, fato que nunca acontecera antes. Preocupados, os alunos perguntaram para a diretora sobre o paradeiro da loira.

Ao ouvirem a resposta o clima de pânico invadiu a escola: a professora havia sido atropelada por um trem e, a partir daquele dia, jamais deixaria de assombrar as meninas no banheiro.

Diz a lenda que a loira aparecia no espelho do banheiro feminino toda vestida de branco, com algodão no nariz e nos ouvidos, assustando as meninas que faziam bagunça pelo colégio. Muitos estudantes assustam os mais novos dizendo que a loira do banheiro vai pegá-los. Ou puxar suas pernas durante a noite!

Loira do Bonfim

Imagine uma espécie de sereia. Entretanto, do asfalto. Pois foi assim que a personagem ficou conhecida no centro de Belo Horizonte. Criada por volta da década de 50, a lenda é sobre uma mulher loira que acenava em busca de carona sempre às madrugadas no centro da capital, por volta das 2 horas.

Quando conseguia seduzir um motorista e entrava no carro uma pergunta era dirigida a ela: para onde vai esta linda mulher? Ao cair no encanto da loira, a resposta era bem simples: para minha casa.

Entretanto, ao indicar o endereço, os motoristas iam se deparar nada menos do que o cemitério mais antigo da cidade, situado no bairro do Bonfim. Assim em que descia do veículo, a loira desaparecia no horizonte, assustando a quem queria apenas conquistá-la.

Em Belo Horizonte, muita gente afirma que a lenda foi criada por um antigo morador do bairro. E tudo começou por meio do uso de um manequim de mulher. Brincadeira de adulto ou verdade?

Lenda da Porteira do Óleo

Foi no município de Carrancas que esta lenda ganhou força ao longo dos últimos séculos. Se a pessoa tiver coragem de passar na frente da porteira situada na região leste da cidade após a meia-noite vozes com lamentos de escravos serão ouvidas.

Conta a lenda que foi em uma determinada árvore que ocorreram muitas cenas de chibatadas contra os escravos. Os antigos batem os pés juntos ao dizerem que luzes aparecem e também fazem a porteira se debater sozinha. Seria o choro do sofrimento repassando de geração em geração.

Dona Beija

Sendo uma mulher muito bonita e conquistadora, dona Beija marcou presença em Araxá. Por conta disso, causava muita inveja nas demais mulheres da cidade. Após morrer, uma lenda surgiu ao indicar que a água de uma lagoa onde ela se banhava é sagrada.

A partir de então, quem toma desta água recebe toda a beleza e saúde que eram características marcantes de Dona Beija, uma mulher loira de traços sutis.

Lenda da mulher de duas cores

Aparição constante nas estradas mineiras ou dentro das matas, como nas cidades do Circuito do Ouro, esta lenda fala de uma jovem que havia traído seu avô fazendeiro ao engravidar de um negro.

Contam que o fazendeiro encomendou trabalhos de uma bruxa para que a criança não nascesse viva. Porém, a mulher acabou dando a luz a uma criança com duas cores, com manchas brancas e escuras. Foi acolhida no quilombo, mas logo tentou voltar para a cidade, onde acabou sendo discriminada.

Quando decidiu retornar ao quilombo já era tarde. Não encontrou mais ninguém em razão do fim da escravidão. Ao tentar localizar o seu povo mata adentro, acabou morrendo ao ser atingida por um tiro.

Diz a lenda que ela continua vagando a passos rápidos e largos, nas pontas dos pés, sem se dar conta de que já morrera. Para pavor dos viajantes!

Caboclo D’água

É o responsável pela matança de animais e até mesmo por atacar seres humanos na cidade de Barra Longa.

A lenda não mede esforços para afirmar que um monstro metade homem, metade bicho é o autor de vários crimes nas fazendas, principalmente, nos galinheiros. Os moradores levam a lenda tão a sério que até mesmo uma Associação de Caçadores de Assombração foi criada em Mariana, que integra o Circuito do Ouro.

Se você acha que é brincadeira então saiba que até mesmo armadilhas já foram montadas. E acreditem: recompensas em dinheiro foram oferecidas para quem conseguir caçar a criatura. Você se candidataria?

Ao longo de todas as cidades que compõe o Circuito do Ouro você poderá ouvir muitas outras histórias interessantes sobre lendas mineiras. Não deixe de conhecer esta rica bagagem cultural do povo que não dispensa um dedo de prosa ao lado de um cafezinho pra assombração nenhuma botar defeito!

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Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Conheça a história de Carlos Drummond de Andrade http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/19/conheca-historia-de-carlos-drummond-de-andrade/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/19/conheca-historia-de-carlos-drummond-de-andrade/#respond Wed, 19 Oct 2016 10:00:18 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1456 Em 31 de Outubro de 1902, no município mineiro de Itabira, nasceu Carlos Drummond de Andrade. Nono filho entre os catorze que nasceram da união dos primos Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond, o menino cresceu instigado pelas novidades do pai, que, na época, era visto como moderno.

Havia sido o primeiro a asfaltar a calçada de casa usando cimento, além de ser o primeiro morador da cidade a instalar uma banheira em casa — e amparado pela cautela da mãe, que havia tido a educação clássica daquele período: costura, música, francês e catolicismo.

Mistura perfeita das características de seus pais, Carlos Drummond de Andrade tornou-se um dos maiores poetas da história da literatura brasileira. Conheça, a partir de agora, um pouco de sua vida.

O interesse pela literatura surge na infância

Sua primeira leitura foi aos dez anos de idade, com uma versão adaptada para crianças do clássico As Aventuras de Robinson Crusoé. O interesse pela leitura fez com que ele ganhasse dos pais a Biblioteca Internacional de Obras Célebres, um compilado de filosofia e literatura dividido em 24 volumes. O pequeno Carlos gostou tanto que não quis dividir com ninguém, mesmo sob os protestos de seus irmãos.

O ingresso no Grêmio Dramático e Literário Artur de Azevedo

Por influência de seu pai, na época um dos líderes políticos de Itabira, Carlos Drummond de Andrade ingressou, aos treze anos, no Grêmio Dramático e Literário Artur de Azevedo. O estatuto foi alterado especialmente para sua admissão: antes dele, somente rapazes acima de dezoito anos podiam se associar.

Um ano depois, em 1916, Drummond foi morar na capital, Belo Horizonte, onde passou a ser um dos 74 internos do Colégio Arnaldo. Essa fase, porém, durou apenas quatro meses. Doente, Drummond precisou voltar para casa, em Itabira, onde permaneceu mais um ano e meio. Impossibilitado de fazer suas atividades rotineiras, aproveitou para retomar a leitura e se dedicou à obra de Gustave Flaubert.

O retorno para Belo Horizonte

No ano de 1920, a família de Carlos Drummond de Andrade se muda para Belo Horizonte. Drummond, que estava passando uma temporada no Rio de Janeiro, volta para a capital mineira e consegue publicar sua primeira crítica, no Jornal de Minas. Foi graças a essa crítica e a outras matérias e crônicas escritas para jornais com baixa circulação que ele conseguiu um emprego no Diário de Minas, onde permaneceu por dez anos.

Drummond também lançou, como forma de impulsionar sua carreira, A Revista — publicação similar à revista Klaxon, que circulava entre os modernistas de São Paulo. Com apenas três edições, A Revista contou com algumas participações muito importantes, como a de Mário de Andrade e a de Manuel Bandeira. Mais tarde, promovido a redator-chefe do Diário de Minas, transformou a redação do periódico no ponto de encontro dos modernistas de Minas Gerais.

Em 1930, publicou o seu primeiro livro: Alguma Poesia. O livro tratou de temas como o sentimento de desajuste que cada indivíduo tem em relação ao mundo. No ano seguinte, em 1931, integrou o gabinete do secretário de Interior e Justiça de Minas Gerais, seu amigo e colega de Colégio Arnaldo, Gustavo Capanema. E, três anos mais tarde, foi chefe de gabinete de Capanema enquanto ministro da Educação e Saúde do país, na então capital Rio de Janeiro.

A ida ao Rio de Janeiro e a publicação dos novos livros

No Rio de Janeiro, Drummond escreveu novos poemas e viu nascer seus próximos livros: Sentimento do Mundo (1940) e A Rosa do Povo (1945). Nessa nova fase de sua vida, e diante das situações causadas durante a Segunda Guerra Mundial, Drummond passou a se interessar pelo comunismo, chegando a pedir demissão do Ministério da Educação por se opor ao governo Vargas.

Nesse período, Drummond se relacionou com o Partido Comunista, mas por pouco tempo, pois logo percebeu a influência que o partido tinha sobre a sua liberdade individual e, até mesmo, sobre as pautas dos jornais de esquerda onde trabalhou durante este período.

Tempos depois, voltou ao funcionalismo público, atuando como chefe da Seção de História da Divisão de Estudos e Tombamentos do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Lá, trabalhou até se aposentar, em 1962.

A chegada da maturidade

A maturidade de Carlos Drummond de Andrade transparece em sua produção literária nos temas metafísicos que passam a ser abordados em seus livros, como em Claro Enigma (1952) e Fazendeiro do Ar (1954).

Em Lições de Coisas (1962), Drummond retoma o foco em cima dos acontecimentos cotidianos. O que vem a seguir, é uma volta ao passado, onde Drummond inicia um movimento mais íntimo e publica Boitempo (1968), Menino Antigo (1973) e Esquecer para Lembrar (1979).

Em seus 84 anos de vida, Drummond conviveu com uma boa parte dos grandes artistas do século passado — além de se tornar um deles. Dedicado à família, principalmente sua esposa Dolores e a filha, Maria Julieta, Drummond faleceu em 17 de agosto de 1987. Ele foi vítima de insuficiência respiratória provocada por um infarto.

Conheça de perto a história de Drummond

Na cidade de Itabira, você pode conhecer mais sobre a história do escritor visitando por exemplo a Casa de Drummond, o Memorial em sua homenagem ou  pontos importantes de seus contos e poesias. O Museu de Território Caminhos Drummondianos é uma das atrações interessantes para conhecer o artista e sua cidade natal. Esse museu a céu aberto é formado por várias placas distribuídas pela cidade, ilustrando os fatos, locais e personalidades que fizeram parte da vida do poeta mineiro.

As placas possuem poemas, e são encontradas nos locais que Carlos Drummond de Andrade cita em suas obras. Isso nos permite respirar sua história, in loco, conhecendo mais sobre um dos maiores poetas de todos os tempos, suas inspirações e inquietações.

A cidade faz parte do roteiro turístico “Entre Ruralidades e Personalidades”, formado por Itabira e Nova Era. Por ele é possível conhecer mais sobre Drummond e outras personalidades importantes.

Visite a cidade de Itabira e saiba mais sobre a história de Carlos Drummond de Andrade. Aproveite e deixe o seu comentário, nos dizendo qual é a relação do grande poeta com o seu prazer de ler.

Tudo o que você precisa saber para viajar

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Entre Cenários da História: conheça o roteiro do Circuito do Ouro http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/04/entre-cenarios-da-historia-conheca-o-roteiro-do-circuito-do-ouro/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/04/entre-cenarios-da-historia-conheca-o-roteiro-do-circuito-do-ouro/#respond Tue, 04 Oct 2016 10:00:24 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1478 Quando chegam as férias, achar um roteiro turístico que seja agradável e divertido para toda a família pode ser um desafio! A boa notícia é que existe, sim, um roteiro perfeito para uma viagem agradável com a criançada, realizando um empolgante passeio entre cenários da história — diversão e cultura para toda a família em uma só viagem! Quer saber mais? Continue lendo!

O Circuito do Ouro

A região do Circuito do Ouro é formado por cidades históricas de Minas Gerais que foram palco da grande procura por ouro e pedras preciosas, no final do século 17. Seu acervo histórico é riquíssimo, e as belezas naturais também não deixam a desejar: o circuito é repleto de belas serras, lindos vales e cachoeiras exuberantes!

Para que você consiga conhecer todos os passeios interessantes que podem ser feitos no Circuito do Ouro, foram organizados quatro roteiros turísticos com enfoques diferentes: naturais, culturais, gastronômicos, religiosos e históricos. Outra vantagem da região é a proximidade entre as cidades do circuito e a capital, já que viagens mais curtas são ideais para quem viaja com crianças.

E um dos roteiros do Circuito do Ouro se chama “Entre Cenários da História”, que inclui as quatro belíssimas e famosas cidades de Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Vamos conhecer cada uma delas e saber o que tem de tão especial? Você vai querer arrumar logo as malas depois de analisar tudo o que essa região incrível tem para oferecer!

Explorando o roteiro “Entre Cenários da História”

Ouro Preto

Ao visitar Ouro Preto, não se surpreenda se tiver a sensação de estar voltando ao passado, pois quase tudo nela remete ao período colonial brasileiro. A arte barroca está presente nas construções históricas e nas famosas igrejas que abrigam as belas obras de artistas barrocos como Aleijadinho. A igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, com mais de 400 quilos de ouro, é uma prova viva da época áurea da cidade.

Os Museus da cidade também contam um pouco da história da região. Entre eles está o Museu da Inconfidência, que fica no centro de Ouro Preto e preserva as lembranças do movimento de independência do Brasil. Há também a tradicional feirinha de Ouro Preto, que conta um pouco sobre a influência do período aurífero na cultura, por meio de suas peças de artesanato em pedra sabão, uma das marcas artísticas da cidade, além de outras lembrancinhas.

Ouro preto conta com muitos distritos onde a natureza é exuberante. Além disso, para os amantes do contato com a natureza, a cidade abriga ainda o Parque Estadual do Itacolomi, onde se pode praticar atividades como uma caminhada na trilha que leva ao Pico do parque com o mesmo nome.

Ouro Branco

Seguindo para Ouro Branco, que fica a apenas 118 km de Belo Horizonte e também tem um valioso patrimônio histórico, você pode encontrar a terceira igreja mais antiga de Minas Gerais: a Matiz de Santo Antônio. Erguida no século 18 e toda construída em estilo barroco, com pinturas belíssimas no teto. Uma maravilha só!

A natureza também caprichou na cidade, com suas serras deslumbrantes e cachoeiras de tirar o fôlego. O Parque Estadual Serra do Ouro Branco é um exemplo de lugar fascinante onde se pode levar toda a família, com seus mirantes e vistas espetaculares. Prepare-se para tirar lindas fotos! Cachoeiras e grutas dão um toque especial ao local, possibilitando passeios que certamente irão divertir as crianças. Vale ainda dizer que a visita ao local é agendada. A cidade também conta com bons restaurantes e excelentes hospedagens, como hotéis fazenda onde as crianças também terão espaço para se divertir.

Congonhas

Congonhas fica a 90 km de Belo Horizonte, e apenas 63 km de Ouro Preto. Quem nunca ouviu falar das esculturas dos doze profetas em pedra sabão feitas pelo habilidoso Aleijadinho? Pois é, elas estão em Congonhas. O santuário do Bom Jesus de Matosinhos é onde estão essas esculturas que resistem à passagem do tempo. Vale a pena conferir cada uma, com seus traços únicos!

Todo o complexo arquitetônico e artístico do santuário é arrebatador — tanto que é Patrimônio Mundial desde 1985. Não deixe de visitar também o Museu da Imagem e Memória de Congonhas, onde irá encontrar fotos antigas da cidade e de seus moradores. A comida típica feita no fogão a lenha é comum nos restaurantes da cidade.

Mariana

A cidade mais antiga de Minas Gerais, Mariana preserva uma rica arquitetura colonial do século 18. Uma das igrejas mais ricas do Brasil, a Catedral Basílica da Sé contém lustres luxuosos de cristal e um órgão com mais de mil tubos, que até hoje embala muitos concertos na cidade.

Visitar o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra é um mergulho no valioso acervo de Aleijadinho e de Mestre Ataíde – batizado na cidade. Outro Museu que vale a pena conferir é o Museu da Música de Mariana, que abriga um magnífico acervo da música sacra brasileira, com instrumentos antigos e partituras dos séculos 18 e 19. Também merecem uma visita os ateliês que contêm trabalhos dos artistas regionais. Ver de perto como os artistas fazem todos os detalhes das obras é imperdível.

Há também o passeio pela Mina da Passagem que irá encantar as crianças, pois é uma das maiores minas abertas a visitação do mundo. Através de um trole aberto, os visitantes percorrem túneis e se deparam com lagos de água transparente. E alguns dos melhores restaurantes com comidas típicas de Minas Gerais estão nos arredores da Mina da Passagem. Vale a pena parar e experimentar!

Conhecendo as cidades do roteiro “Entre Cenas da História” do Circuito do Ouro é possível perceber que a região agrega um apelo histórico que vai ensinar a sua família sobre o passado de nosso país, além das exuberantes belezas naturais para relaxar e tirar um pouco do estresse das grandes cidades, não é mesmo? E sempre com opções de passeios para levar as crianças com tranquilidade e diversão!

A proximidade entre essas quatro cidades faz valer a pena visitar cada uma delas, e por estarem pertinho de BH, o roteiro pode ser feito em um passeio de fim de semana. Viaje Entre Cenários da História e depois nos conte como foi!

E, para conhecer outras cidades do Circuito do Ouro e manter-se bem informado, não se esqueça de assinar a nossa newsletter!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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5 razões para conhecer o interior de Minas Gerais http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/28/5-razoes-para-conhecer-o-interior-de-minas-gerais/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/28/5-razoes-para-conhecer-o-interior-de-minas-gerais/#respond Wed, 28 Sep 2016 10:00:31 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1480 Minas Gerais é um estado encantador, com pessoas muito receptivas, um sotaque gostoso de ouvir e, claro, cidades lindas e cheias de atrativos. O interior do estado tem muitas cidades históricas riquíssimas em cultura e atrativos naturais.

Grande parte dessas cidades faz parte do Circuito do Ouro, uma região turística que possui 16 municípios e está bem próxima de Belo Horizonte. O que não faltam são razões para conhecer o interior de Minas Gerais.

Quer conhecer algumas? Acompanhe!

1. Riqueza cultural

Minas Gerais é um estado muito rico culturalmente e grande parte dessa riqueza está concentrada nas cidades históricas do interior do estado. Artistas importantes como Aleijadinho e Mestre Ataíde nasceram e viveram em Minas Gerais, sendo que várias de suas obras estão espalhadas pelas igrejas de diversas cidades.

A cultura e a arquitetura de Minas foram muito influenciadas por vários estilos artísticos durante o período colonial. Também é possível encontrar diversos museus nas cidades históricas, principalmente nas cidades que formam o roteiro Entre Cenários da História – Congonhas, Ouro Preto, Ouro Branco e Mariana.

2. História

O que não falta em Minas Gerais são cidades históricas. Viajar para o interior do estado é como viajar no tempo, e o resultado pode ser melhor do que muita aula de história. Essas cidades passaram pelo período colonial, da mineração e dos escravos, além de vários outros momentos que foram importantes para a história de Minas e do Brasil.

Em uma viagem ao interior mineiro é possível visitar casarões coloniais, antigas fazendas e igrejas do século XVIII. Viajar em uma das estradas de ferro mais antigas do país também está entre as opções.

3. Acessibilidade

A maioria das cidades que faz parte do Circuito do Ouro está localizada a poucas horas de Belo Horizonte e possui fácil acesso de carro, ônibus e — em algumas delas — trem de passageiros. Além disso, é possível encontrar hospedagens e atrações por preços bem acessíveis.

4. Culinária

A culinária mineira é famosa em todo o Brasil e, no interior, consegue ser ainda mais gostosa. Experimentar os pratos mineiros feitos em um fogão de lenha é de dar água na boca. Para o café da manhã, roscas e quitandas com “cafezin”. No almoço, um frango com ora-pro-nobis e angu no capricho é uma ótima opção. Para a sobremesa, escolha uma goiabada caseira.

No Circuito do Ouro a gastronomia é bem peculiar. Você pode se deliciar ainda com o tradicional pastel de angu, cachaças de alambiques diferenciados, cervejas artesanais  e produtos derivados da jabuticaba que são muito típicos. Não dá para sair do interior mineiro sem experimentar um pouquinho de cada.

5. Belas paisagens

Não é à toa que a capital do estado se chama Belo Horizonte, mas as cidades do interior não ficam para trás no quesito belas paisagens. Além da arquitetura das cidades antigas e das belas igrejas, Minas Gerais tem paisagens naturais de tirar o fôlego. A terra das montanhas é também a terra das cachoeiras, dos rios, das grutas e de outras paisagens incríveis!

Essas são apenas algumas das razões para conhecer o interior de Minas Gerais e as cidades que fazem parte do Circuito do Ouro. Se quiser descobrir outros motivos e ficar sempre por dentro das novidades, não deixe de assinar nossa newsletter!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Atrativos imperdíveis pelo roteiro Entre Serras http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/25/atrativos-imperdiveis-pelo-roteiro-entre-serras/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/25/atrativos-imperdiveis-pelo-roteiro-entre-serras/#comments Sun, 25 Sep 2016 10:00:14 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1489 Barão de Cocais é um município que está localizado a 93 km de Belo Horizonte, e foi fundado no século XVIII. A cidade, que faz parte do Circuito do Ouro, oferece diversas atrações históricas e culturais que podem ser consideradas quase como uma viagem ao passado.

A cidade compõe o roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça e junto a Caeté, Santa Bárbara e Catas Altas oferece experiências incríveis aos visitantes.

Para quem quiser aproveitar ainda mais o passeio e de uma forma diferente, é possível chegar à cidade de trem, saindo da capital mineira. A ferrovia, que faz o trajeto de Belo Horizonte a Vitória, para na estação de Barão de Cocais e a viagem dura pouco mais de uma hora.

Quer saber mais sobre os passeios oferecidos por essa incrível cidade? Então confira o post de hoje e comece a programar hoje mesmo uma viagem à Barão de Cocais! Vamos lá!

Sítio Arqueológico da Pedra Pintada

Declarado pela UNESCO como reserva da Biosfera, o Sítio Arqueológico da Pedra Pintada está localizado na Serra do Espinhaço, a 3,5 km de Barão de Cocais. O local abriga mais de 100 pinturas rupestres, com data estimada de 6 mil anos a.C. Uma relíquia dessas não pode deixar de ser visitada, não é mesmo?

Santuário de São João Batista

Com obras de Aleijadinho, construído entre 1764 e 1785, o Santuário de São João Batista foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os altares são folheados a ouro, a pintura do teto é atribuída ao Mestre Ataíde, que também é o autor da pintura do teto da Igreja Matriz de Santo Antônio em Santa Bárbara, e a imagem de São João Batista colocada na fachada principal foi esculpida por Aleijadinho.

Localizado no centro da cidade, o Santuário é um dos principais pontos turísticos de Barão de Cocais, com visita indispensável, até mesmo por quem não é tão chegado em turismo religioso: a arquitetura e as esculturas valem por si só.

Cachoeira do Cambota e Cachoeira de Cocais

Para quem gosta de estar em contato com a natureza e de se refrescar em uma cachoeira, Barão de Cocais oferece ótimas opções. A Cachoeira de Cocais está localizada a 10 km da Vila de Cocais, na Serra da Conceição e ela possui mais de 30 metros de altura e várias quedas d’água.

Já a Cachoeira do Cambota fica no córrego São Miguel, e possui vários saltos que formam duchas e piscinas naturais. Além disso, o cenário ao redor da cachoeira é repleto de lindas plantas e flores, como orquídeas e samambaias.

Campos do Garimpo

Parte do Maciço do Espinhaço, os Campos do Garimpo são tombados pela UNESCO como reserva da Biosfera. Lá de cima é possível avistar seis cidades próximas e lá fica a nascente do rio São Miguel, que banha o município. Ali também estão os picas de Água limpa e do Cume.

É um passeio imperdível para quem gosta de ecoturismo e esportes ao ar livre, como caminhada, ciclismo, escalada eslackline.

Ruínas do Gongo Soco

As Ruínas do Gongo Soco teve grande importância no ciclo do ouro, um dos ciclos mais importantes para a economia do país, no século XIX. As ruínas são compostas por um casarão, onde morou o Barão de Catas Altas, o cemitério dos ingleses — onde eram enterrados os britânicos que trabalhavam na mina —, um hospital, uma ponte e algumas casas.

Não é em todos os lugares que temos a oportunidade de visitar os restos de uma construção tão comum e tão importante para a nossa história, não é mesmo?

Sobrado do Cartório de Cocais

Hoje, essa construção funciona como um Centro Cultural e abriga o memorial de Barão de Cocais, além de algumas outras exposições. Construído no século XIX, o antigo cartório guardou cerca de 200 anos da história imperial. Foi restaurado em 2009, mas sempre mantendo as características originais.

Viu como Barão de Cocais é uma cidade cheia de atrativos e lugares legais para conhecer? Essa é uma ótima opção para o casal ou a família aproveitarem o fim de semana ou um feriado prolongado.

Gostou do artigo? Então assine a nossa newsletter e receba as nossas atualizações com muito mais informações sobre essa e outras cidades que fazem parte do Circuito do Ouro!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Conheça pontos turísticos históricos pelo roteiro Entre Serras http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/19/conheca-pontos-turisticos-historicos-pelo-roteiro-entre-serras/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/19/conheca-pontos-turisticos-historicos-pelo-roteiro-entre-serras/#respond Mon, 19 Sep 2016 10:00:21 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1491 Passear com a família, conhecer a história de Minas ou se embrenhar na natureza são algumas das opções para os turistas que procuram o que fazer pelo roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça. Santa Bárbara e Catas Altas, cidades que compõem o Entre Serras junto a Caeté e Barão de Cocais possui uma história riquíssima para ser desbravada por seus visitantes, assim como várias outras cidades do Circuito do Ouro.

Essa região foi palco de acontecimentos muito importantes na história do nosso país e os registros e elementos físicos desses eventos ainda estão por lá. Além disso, é uma excelente pedida para quem gosta de contemplar as belezas naturais do nosso país.

 

Memorial Affonso Pena e Praça Monsenhor Mendes

O primeiro exemplo de atividade de atividade cultural é o Memorial Affonso Penna em Santa Bárbara, instalado na casa onde o ex-presidente do Brasil Affonso Penna nasceu. O museu está muito bem equipado para receber o público, com explicações orais sobre diversos acontecimentos da vida dele e da região como um todo, incluindo roupas, móveis e até mesmo costumes da época. Tudo isso de graça, já que a visita não é cobrada.

A Praça Monsenhor Mendes, em Catas Altas guarda toda a tradição típica do interior. O local, ponto de encontro de moradores e visitantes, possui a maior concentração de casarios históricos da charmosa cidade . Na área Central da praça está localização Chafariz que fazia o abastecimento de água do município no início do século XVIII, ao redor estão os jardins a ruas que completam o largo da Praça. Além disso, a Praça fica aos pés da Serra do Caraça um dos cartões postais mais marcantes do roteiro Entre Serras.

Matriz de Santo Antônio e Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Quem ama história e arte e procura o que fazer em Santa Bárbara deve passar pelo centro histórico de Santa Bárbara para conhecer a Matriz de Santo Antônio, levantada em 1713 é considerada uma das igrejas mais bonitas do estado.

Uma das obras mais admirada na Matriz de Santo Antônio é a pintura no forro da nave da Igreja, intitulada Assunção da Virgem Maria. Além das duas pinturas, o Mestre Ataíde ainda colabora com os desenhos do retábulo rococó da Matriz, além de painéis ao estilo português contando a vida de Abraão.

É nessa matriz que se pode conceber a semente do estilo do Mestre Ataíde, que viria a ser aperfeiçoado em outras obras espalhadas pelo estado de Minas Gerais.

Já em Catas Altas a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição encanta o olhar dos visitantes. A igreja pertence a segunda fase do barroco e seu o interior inacabado, retratada o período de escassez do ouro, vivido na região. Em seu interior obras de diversos artistas como: Francisco Vieira Servas, Francisco Xavier de Brito, e outras atribuídas à Antônio Francisco Lisboa o “Aleijadinho”e Manuel da Costa Ataíde o “ Mestre Ataíde”.

Santuário do Caraça entre Catas Altas e Santa Bárbara

Já quem adora um contato com a natureza e quer encontrar o que fazer no roteiro Entre Serras não pode deixar de conhecer o Santuário do Caraça, um dos grandes pontos de turismo do Circuito do Ouro.

Uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, o parque é composto por uma área verde enorme cheia de lagos, rios, quedas d’água, grutas e muitas trilhas. Quem procura um contato com a natureza e com o passado, vai se sentir em casa ali.

Um dos destaques naturais locais é a Cachoeira Cascatona, formada por uma sequência de quedas-d’água de cerca de 70 ou 80 metros, além de um lago para banho. O parque se expande em direção a Serra do Espinhaço e é uma verdadeira pérola natural dentro da Estrada Real de Minas. E quem quiser ficar por ali pode até mesmo se hospedar no próprio Santuário.

Na sede do parque, temos alguns edifícios históricos que também são um ponto turístico local. Um deles abriga viajantes (com café da manhã, almoço e janta), enquanto outros são museus e bibliotecas.

Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens

Ainda há uma igreja no local, a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens que, além de ter uma arquitetura neogótica incrível, um órgão com mais de 700 tubos e vitrais franceses do Século XVIII, ainda possui um atrativo noturno muito interessante:

Mais ou menos no horário das 18h30, o lobo guará aparece na porta do Santuário,  que sai da mata para comer na área externa da Igreja. É, sem dúvidas, uma das melhores maneiras de encerrar o dia nesse paraíso natural. É um prato cheio para os visitantes!

Agora que você já conhece algumas dicas do que fazer pelo Entre Serras, está esperando o que para fazer suas malas e visitar esse roteiro do Circuito de Ouro ? Ah, se você quer receber mais dicas do Entre Serras e dos outros roteiros do Circuito do Ouro como essa no seu e-mail, assine nossa newsletter!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Saiba tudo sobre a história e as obras de Aleijadinho http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/16/saiba-tudo-sobre-historia-e-as-obras-de-aleijadinho/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/16/saiba-tudo-sobre-historia-e-as-obras-de-aleijadinho/#respond Fri, 16 Sep 2016 10:00:24 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1492 O maior artista barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido por “Aleijadinho”, deixou, há mais de 200 anos, frutos de seus trabalhos como escultor, entalhador marceneiro e arquiteto, em cidades que fazem parte do Circuito do Ouro, próximas a Belo Horizonte. Ele se tornou uma personalidade importante não só no Brasil, mas no mundo.

Boa parte das obras de Aleijadinho se encontra na cidade histórica de Ouro Preto, onde ele nasceu, em 1730. Dois de seus trabalhos mais famosos, os Doze Profetas e os Passos da Paixão de Cristo, estão no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, na cidade mineira de Congonhas.

O acervo do mestre Aleijadinho carrega uma bagagem cheia de história e arte e ainda leva a pontos turísticos que despertam o interesse de qualquer um. Quer explorar este lado do Circuito do Ouro e conhecer mais sobre as obras de Aleijadinho? Acompanhe o artigo de hoje!

A vida do artista mineiro

Aleijadinho era filho do português Manuel Francisco Lisboa e da escrava Isabel. Estudou apenas a escola primária e seguiu a sua infância aprendendo a trabalhar com o seu pai, que foi o primeiro arquiteto de Ouro Preto, e com o tio, Antônio Francisco Pombal, que era um entalhador renomado na cidade.

Em 1977, dez anos após a morte de seu pai, Aleijadinho descobriu uma doença grave, sobre a qual nunca conseguiu um diagnóstico preciso. A patologia ocasionou deformação no corpo e nos membros, e as mãos foram muito afetadas. Foi então que surgiu o apelido do artista.

A enfermidade, entretanto, não foi motivo para atrapalhar a sua arte. Ele chegou a trabalhar de joelho, quando a necrose causada pela doença o fez perder os dedos dos pés, e a amarrar as ferramentas nas mãos, quando não conseguia mais segurá-las. Foi após a doença que Aleijadinho produziu seus melhores trabalhos. As obras executadas nessa época imortalizaram seu nome e seu dom. Foram 30 anos de produções ricas em detalhes que todo o mundo reconhece.

Aleijadinho tinha uma oficina, em Ouro Preto, que contava com funcionários para auxiliá-lo nas execuções de seus projetos. Eram artesãos em nível intermediário e aprendizes. Todos usavam as técnicas do mestre para manter a identidade das obras. Assim, a oficina tornou possível a produção do grande número de obras do artista barroco mineiro, que dificilmente conseguiria se trabalhasse só.

As obras de Aleijadinho

As obras de Aleijadinho podem ser apreciadas no roteiro Entre Cenários da História pelas cidades de Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Em Ouro Preto, um museu em sua homenagem, além de exposto o seu acervo, é contada a história completa do artista. Os traços de genialidade de cada obra carregam o espírito de superação que o artífice enfrentou durante a vida e mostram que o mestre não poderia ter deixado de ser conhecido mundialmente.

Como marceneiro, Aleijadinho possui 22 trabalhos conhecidos. Entre eles, os oratórios grandes, que estão expostos no Museu do Pilar de Ouro Preto e da Inconfidência, têm o seu destaque. As cadeiras e o trono episcopal trabalhados em estilo rococó também ganharam importância e se encontram no Museu da Arte Sacra de Mariana.

Altares de igrejas, como os de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, fazem parte do catálogo de obras do artista como entalhador. Além disso, Aleijadinho executou trabalhos ricos de entalhamento em pedra-sabão nos portais de diversas igrejas mineiras. No total, são 29 obras de entalhamento de madeira com registro do mestre.

Em 1771, Antônio Francisco Lisboa foi reconhecido como arquiteto. O seu currículo conta com 23 projetos e trabalhos conhecidos. Entre os principais, estão os projetos das igrejas de São João Batista, em Barão de Cocais, e de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.

Mas todo o talento artístico de Aleijadinho tem mais peso no seu lado escultor. Segundo levantamentos de historiadores que pesquisam a vida do artista, mais de 300 esculturas foram atribuídas ao mestre. Os números são difíceis de serem definidos, pois as obras não foram catalogadas e nem assinadas.

O estilo de Aleijadinho

Aleijadinho é famoso pelo seu estilo barroco, que engloba o espírito da universalidade católica e imperial. O artista mineiro dominou as noções básicas do estilo ao colocar movimento, dar ausência de limites e espírito teatral em seus trabalhos. Além disso, ele conseguiu inserir elementos em suas obras que dão harmonia e geram um efeito ilusório, características marcantes do Barroco.

Há quem considere que os trabalhos de Aleijadinho carregam também elementos de transição entre o Barroco e o Rococó. E ainda há aqueles que o têm como um artista típico do Rococó, um estilo ligado a formas decorativas e ornamentais, técnicas geralmente usadas na decoração de grutas artificiais – e isso realmente pode ser visto nas ornamentações das igrejas que têm as obras do mestre.

Aleijadinho pelo Circuito do Ouro

Talhas, projetos arquitetônicos, relevos, estatuária, entre outros, as obras de Aleijadinho estão distribuídas por várias cidades do Circuito do Ouro. As mais conhecidas e feitas no período mais árduo de sua vida, após a descoberta da enigmática doença, estão em Ouro Preto – a Igreja de São Francisco de Assis – e em Congonhas – os profetas e a Paixão de Cristo.

O artista também deixou sua arte em capelas e igrejas de várias cidades mineiras que fazem parte da região, como Sabará, Caeté, Mariana, Catas Altas, Nova Lima e Barão de Cocais. Todas elas são bem próximas de Belo Horizonte.

Pelo Circuito do Ouro, é possível admirar cenários históricos preenchidos com arquitetura e esculturas do grande mestre Aleijadinho, como no Santuário Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas; na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto; na Matriz de Santo Antônio, em Ouro Branco, e na Igreja de São Pedro dos Clérigos, em Mariana, além do Museu de Congonhas.

A morte do ícone barroco

Em 1814, aos 84 anos, Aleijadinho faleceu. Devido à falta de registros documentais, nem tudo sobre a vida e os trabalhos do artista pode ser confirmado. Quase toda a sua história é baseada em levantamentos realizados por historiadores que estudam o acervo relacionado ao artífice.

As obras de Aleijadinho imortalizaram a identidade marcante do arquiteto, marceneiro, entalhador e escultor barroco mais famoso do Brasil. Todo o seu trabalho e a sua história despertam interesse deturistas para conhecer as cidades que acolhem o seu acervo.

E você, gostou de conhecer a história desse grande artista? Compartilhe nos comentários o que mais te impressionou entre a arte, a superação, a persistência e as conquistas do mestre Aleijadinho!

E não deixe de assinar nossa newsletter para receber todas as novidades do Circuito do Ouro!

 

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O que fazer em Catas Altas: conheça lugares incríveis http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/13/o-que-fazer-em-catas-altas-conheca-lugares-incriveis/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/13/o-que-fazer-em-catas-altas-conheca-lugares-incriveis/#comments Tue, 13 Sep 2016 10:00:44 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1505 Catas Altas é um pequeno município do interior de Minas Gerais, localizado a 122 km da capital, Belo Horizonte. Com mais de 300 anos, a cidade que compõe o roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça, roteiro do Circuito do Ouro, oferece boas atrações culturais, além de muito contato com a natureza, é claro! Uma ótima opção de passeio para o fim de semana em família e para quem está em busca de um pouco de tranquilidade.

Confira nossas dicas sobre o que fazer em Catas Altas e aproveite dias de muito sossego, contemplação e positividade nessa cidade mineira!

1. Cachoeiras

Se você gosta de cachoeiras, vai encontrar três ótimas opções na cidade. A maior e mais famosa é a Cachoeira do Meio, que possui duas quedas, uma com 60 metros de altura e 16 metros de comprimento e outra com 25 metros de altura. O grande problema é que o acesso até a cachoeira não é muito fácil, por isso, essa pode não ser uma boa opção para crianças, idosos ou pessoas sem um bom preparo físico.

Outras opções mais acessíveis são a Cachoeira da Valéria que possui a água em um tom esverdeado e a Cachoeira do Maquiné que possui uma queda de 12 metros de altura e a água com uma coloração dourada. Essa cachoeira também possui pequenas quedas e um poço de meio metro de profundidade. Excelente para refrescar o corpo e relaxar a mente!

2. Igreja N. S. Conceição

A Igreja Nossa Senhora da Conceição está localizada na Praça Matriz, em frente à pedra da Serra do Caraça. Lá estão abrigadas obras de grandes nomes do barroco mineiro como Aleijadinho, Antônio Francisco Lisboa e Manuel da Costa Ataíde.

Estima-se que a igreja começou a ser construída em 1729. Próximo à construção, existem alguns casarões bem antigos que formam o conjunto histórico da cidade, tombados pelo Estado. Vale a visita!

3. Capela N. S. do Carmo

Também conhecida como Igreja Santa Quitéria, essa capela está localizada no alto de uma colina, emoldurada pelas serras da região. A pequena capela foi construída no século XVIII e sua fachada foi reconstruída como a original. Não se esqueça de preparar a câmera fotográfica — a paisagem garantefotos belíssimas!

4. Bicame de Pedra

Um grande aqueduto de pedras em ruínas forma a paisagem do ponto turístico mais visitado da cidade. Localizada a 12 km de Catas Altas, o monumento foi construído em 1792 e hoje possui cerca de 100 metros.

É possível subir no aqueduto, por meio de uma escadaria, para admirar uma vista deslumbrante, recheada de montanhas e vegetação verde!

5. Vale das Borboletas

Para quem gosta de estar em contato com a natureza, o Vale das Borboletas é um passeio que não pode deixar de ser feito! Formado por poços naturais e riachos de águas límpidas, o vale está localizado em uma propriedade particular e só é possível visitar com um guia local, mediante ao pagamento de uma taxa de visitação. É um passeio imperdível, que vai agradar toda a família.

Além de todas essas opções de passeios, a cidade oferece uma boa variedade gastronômica para quem aprecia a boa culinária mineira. Também existem opções de cafés, bistrôs e alguns locais mais agitados.

Gostou das nossas dicas de o que fazer em Catas Altas? Assine nossa newsletter para receber em seu e-mail mais informações sobre esta e outras cidades do Circuito do Ouro. Você pode iniciar o seu roteiro Entre Serras por Catas Altas e depois seguir para conhecer os atrativos religiosos, de natureza e aventura de Santa Bárbara, Barão de Cocais e Caeté.

E, claro, não deixe de conhecer as outras cidades que compõem esse Circuito turístico. São mais de 17 municípios mineiros te esperando para viver dias de muita aventura e vivenciar a religiosidade tipica do interior de Minas.

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Entre Cenários da História: 9 igrejas barrocas para conhecer http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/10/entre-cenarios-da-historia-9-igrejas-barrocas-para-conhecer/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/10/entre-cenarios-da-historia-9-igrejas-barrocas-para-conhecer/#respond Sat, 10 Sep 2016 15:33:42 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1504 O roteiro “Entre Cenários” faz parte do Circuito do Ouro e abrange as cidades de Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. É uma ótima opção pra quem se interessa por arte e turismo religioso. Em todas essas cidades você terá a oportunidade de conhecer lindas igrejas barrocas com a sua família.

O barroco é um estilo artístico que nasceu no século XVII, na Itália. Ele chegou ao Brasil já no século seguinte, durante o Ciclo do Ouro e, por isso, influenciou a arquitetura das igrejas que foram construídas nesse período. São construções riquíssimas e exuberantes, com decoração extravagante e com o interior banhado a ouro. A seguir, selecionamos 8 igrejas barrocas pra você conhecer. Confira!

Em Ouro Preto

Igreja de São Francisco de Assis

Construída em 1776, a capela é considerada um dos principais feitos arquitetônicos no estilo barroco em todo o estado, além de ser uma das mais famosas. Algumas das obras do Aleijadinho e a pintura mais famosa do Mestre Ataíde estão ali. A igreja foi tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e é considerada uma das Sete Maravilhas de origem portuguesa do mundo!

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Também conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, foi construída por uma irmandade com o mesmo nome. Também foi tombada pelo IPHAN e é considerada “a expressão máxima do barroco colonial mineiro”.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Também muito famosa e transformada em patrimônio cultural, a igreja começou a ser construída em 1696 e foi ampliada em 1712 com os recursos oferecidos pelos devotos. Vale destacar que, na sacristia, funciona o Museu de Arte Sacra do Pilar, com muitas peças para serem apreciadas.

Igreja São Francisco de Paula

Essa foi a última igreja construída na cidade durante o período colonial, entre os anos de 1804 e 1898. A imagem de São Francisco de Paula que se encontra no altar é uma belíssima obra de Aleijadinho.

Em Mariana

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Construída em 1784 pelos irmãos da Ordem Terceira do Carmo, seus altares são de talha, estilo rococó. Possui torres cilíndricas – o que não era comum na época – e grandes florões em sua fachada, o que a destaca em relação às outras igrejas da cidade.

Igreja São Francisco de Assis

Em estilo rococó, a construção da Igreja São Francisco de Assis foi iniciada em 1763 na Praça Minas Gerais, no centro histórico da cidade. Atualmente, ela está fechada para reforma, mas é uma das igrejas mais imponentes da cidade. Ela possui obras de Aleijadinho e pinturas de Mestre Ataíde, que está sepultado ali.

Embora a cidade tenha sofrido com o desastre no final do ano passado, o turismo no centro histórico não foi afetado pela tragédia. E você pode ver de perto essa e outras maravilhas!

Em Congonhas

Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

Foi feita após um imigrante português prometer que ergueria um templo se fosse curado de sua doença. Ela se tornou uma das principais igrejas barrocas do país. Dividida em três partes, com seis capelas e algumas obras de Aleijadinho, a basílica foi construída em 1757 e se tornou Patrimônio Mundial da Unesco em 1985.

Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição

Construída na primeira metade do século XVIII, essa igreja possui influência de várias fases do barroco. Além disso, possui diversas imagens de santos, feitas por artistas mineiros e frontispício de Aleijadinho. Uma curiosidade é que em sua fachada está representada a Arca de Noé e a Pomba Imaculada.

Em Ouro Branco

Igreja Matriz de Santo Antônio

Com altares barrocos cobertos de ouro e pinturas em estilo rococó, a igreja de 1717 é uma das mais antigas de Minas Gerais e também foi tombada pelo IPHAN. Possui obras de Mestre Ataíde e sua fachada é atribuída a Aleijadinho.

Se interessou por esse roteiro e tem vontade de conhecer as igrejas barrocas de Minas Gerais? As cidades do roteiro “Entre Cenários da História” e todas as outras que fazem parte do Circuito do Ouro ficam próximas à capital mineira e são uma ótima opção de passeio para o fim de semana ou feriados. Assine nossa newsletter para receber as novidades e mais informações sobre turismo em Minas Gerais.

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Entre Trilhas, Sabores e Aromas: conheça o novo roteiro do Circuito do Ouro http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/04/entre-trilhas-sabores-e-aromas-conheca-o-novo-roteiro-do-circuito-do-ouro/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/09/04/entre-trilhas-sabores-e-aromas-conheca-o-novo-roteiro-do-circuito-do-ouro/#respond Sun, 04 Sep 2016 15:33:36 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/?p=1502 O Circuito do Ouro é um dos principais caminhos turísticos localizado em Minas Gerais, região que abriga os trajetos mais famosos do Brasil Colônia. O circuito é composto por 4 roteiros diferentes, feitos para facilitar a vida do turista, permitindo que ele possa conhecer todas as cidades sem perder nada.

Um dos novos roteiros montados dentro desse circuito é o Entre Trilhas, Sabores e Aromas — um passeio único para quem gosta de contato com a natureza, de história e de gastronomia de alta qualidade.

No artigo de hoje, conheceremos detalhadamente cada uma das encantadoras cidades que fazem parte desse roteiro. Arrume as malas, prepare a câmara fotográfica e confira a seguir!

Sobre o Entre Trilhas, Sabores e Aromas

Antes de tudo, temos que ressaltar que o percurso do Entre Trilhas, Sabores e Aromas pode ser feito em qualquer direção ou ordem. Porém, para facilitar a nossa localização geográfica, vamos seguir um percurso de indicações na direção Norte-Sul, ok? Passeie  com calma, aproveite cada detalhe e depois vá conhecer os outros roteiros do Circuito!

Então, vamos lá!

Sabará

Sabará é o nosso ponto de entrada no Entre Trilhas, Sabores e Aromas, já que a cidade fica localizada a cerca de 25 Km (praticamente meia hora) de BH. As palavras-chave para o turismo em Sabará são História e Gastronomia. A cidadezinha tem um leque de atrações históricas/culturais muito interessante. Diga-se de passagem que só a sua paisagem, repleta de construções barrocas, já vale a visita.

O centro histórico de Sabará conta com algumas das mais preservadas construções arquitetônicas do estado de Minas Gerais, como a Igreja do Carmo. Apesar de parecer ter certo apelo religioso, Sabará é bom ponto turístico mesmo para quem não tem interesse nenhum no assunto. Por que? Porque em Sabará se pode visitar o Museu do Ouro, que expõe um pouco da história do Circuito do Ouro em Minas Gerais.

Quanto aos sabores e aromas da cidade, você não vai se decepcionar: Sabará tem uma gastronomia muito acentuada e celebrada.

Dentre os principais destaques gastronômicos da cidade estão a ora-pro-nobis, uma verdura da região riquíssima em nutrientes, e a jabuticaba – ambos com festivais próprios. Os ingredientes são utilizados em diversos pratos deliciosos servidos pela cidade.

Quem também merece destaque é a aguardente do arraial do Pompéu, muito conhecida na região, e os pratos com banana encontrados nos restaurantes da cidade.

Os pratos dos restaurantes de Sabará misturam todos esses ingredientes de forma deliciosa. É possível comer uma gostosa pizza recheada de geleia de ora-pro-nóbis ou talvez alguns bolinhos de massa de banana recheados de ora-pro-nóbis e marreco. Ainda existem muitas outras opções, como chips de banana, linguia de jabuticaba e muito mais.

Nova Lima

A próxima cidade do nosso Entre Trilhas, Sabores e Aromas é também a maior cidade do percurso: Nova Lima. Para chegar até ela saindo de Sabará é só seguir um caminho direto através da avenida Alberto Scharle. A cidade é um charmoso lugar que reúne a síntese do que é o Entre Trilhas, Sabores e Aromas. Isso porque Nova Lima tem de tudo um pouco: muita força histórica e arquitetônica, uma gastronomia de destaque e também muito contato com a natureza por meio de trilhas e ecoturismo.

Na parte histórica, há um patrimônio muito fortalecido graças ao período de exploração do ouro e do minério de ferro na cidade. Algumas das suas principais edificações, como a Igreja do Senhor do Bonfim, Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o Teatro Municipal, são visitadas pelo seu valor histórico e arquitetônico.

Outro lugar legal de se conhecer na cidade é o bairro das Quintas, recheado de casas ao melhor estilo inglês (com cercas vivas) e muitas pousadas. Lá também é a “casa” da famosa queca, um bolo feito com nozes, avelãs, frutas cristalizadas, castanhas e passas. Falando nisso, quem quiser provar de comida de alta qualidade em Nova Lima poderá se dirigir para o distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos.

Em Macacos também estão as melhores trilhas para trekking de Nova Lima, já que o distrito é especialmente famoso pela sua vocação ao ecoturismo. Assim você aproveita duas coisas em um só trecho da visita!

Rio Acima

A terceira cidade do nosso roteiro do Entre Trilhas, Sabores e Aromas é a pequena Rio Acima, com apenas 8 mil habitantes. O acesso à cidade é facílimo para quem sai de Nova Lima: basta pegar a MG 030 e seguir por alguns quilômetros se aproveitando do ótimo trabalho de sinalização. A culinária de Rio Acima não foge ao padrão da famosa comida mineira de fogão a lenha.

O ápice da cidade é ecoturismo. Suas principais atrações são as cachoeiras e trilhas da cidade, donas de uma beleza incomum. Quem adora uma queda d’água, vai se deliciar em Rio Acima.

A mais tradicional das cachoeiras é a Cachoeira Viana, composta por 4 quedas d’água, perfeita para refrescar quem resolver fazer trilhas pela mata de Rio Acima. A Cachoeira da Sansa é outra muito visitada, por conter cerca de 30 metros de altura, localizada ainda no centro urbano de Rio Acima. Já a mais famosa, e maior, cachoeira da cidade é a Chica Dona, com mais de 60 metros de altura. A queda forma um pequeno lago de razoável profundidade, onde os turistas podem se refrescar do calor e depois de ter se aventurado tanto.

Mas não é só de trilhas e cachoeiras que Rio Acima é formada. A cidadezinha possui outras atrações muito charmosas para os seus turistas. Uma delas é a Casa de Pedra, uma edificação que acredita-se tenha sido construída por escravos há mais de 100 anos. Porém, o grande destaque da cidade fora as cachoeiras, fica para a Estação Ferroviária da cidade.

Na estação é possível visitar o Museu Ferroviário, muito bem conservado e com belas peças, além da possibilidade de conferir um prédio de importância histórica – a estação de Rio Acima foi uma das mais importantes do Circuito do Ouro.

Itabirito

Nossa viagem pelo Entre Trilhas, Sabores e Aromas termina em Itabirito, uma das mais bucólicas cidades mineiras. O acesso à Itabirito vindo de Rio Acima é feito pela mesma MG 030 que usamos anteriormente. A cidade de Itabirito é formada por história, natureza e gastronomia, fechando com chave de ouro o nosso passeio.

No centro da cidade, o turista pode visitar as muitas construções históricas de Itabirito, incluindo a Matriz Nossa Senhora da Boa Viagem e a Biblioteca Pública na Praça da Estação.

Além isso, quem quiser descansar um pouco do passeio e matar a fome, chegou no melhor lugar possível. Itabirito é muito conhecida como cidade do pastel de angu. A receita original foi feita por escravos no século XIX e levava apenas banana, mas, atualmente, o pastel de angu possui muitos sabores, como carne, bacalhau, frango ou queijo.

Itabirito possui muitas trilhas que levam a algumas das mais bonitas cascatas e cachoeiras da região. Algumas das mais interessantes são as cachoeiras das Carrancas e do Cruzado, que formam lagos de águas cristalinas muito próximos uns dos outros. A Cachoeira Bem-Vinda é uma coisa linda, com sua queda em degraus formando piscinas naturais.

Quem estiver explorando as trilhas da região e visitando as cachoeiras, pode subir o pico do Itabirito, com mais de 1.500 metros de altura e, no topo, poder contemplar toda a região, observando dezenas de minas de ouro que estão atualmente abandonadas, além de muitos vilarejos próximos. Tem maneira melhor de terminar uma viagem do que curtir um pôr do sol de lá?!

Gostou do nosso guia do Entre Trilhas, Sabores e Aromas? Então, assine a nossa newsletter para receber mais dicas incríveis como essa direto na sua caixa de e-mails! Siga nossas dicas e garantimos que após a assinatura, as suas férias, feriados e finais de semana nunca mais serão os mesmos!

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Festas juninas pelo roteiro Entre Serras e lugares para curtir o frio nesse período http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/05/05/festas-juninas-pelo-roteiro-entre-serras-e-lugares-para-curtir-o-frio-nesse-periodo/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/05/05/festas-juninas-pelo-roteiro-entre-serras-e-lugares-para-curtir-o-frio-nesse-periodo/#respond Thu, 05 May 2016 19:51:10 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=1037 As festas juninas fazem parte da cultura brasileira, e muita gente se sente muito feliz por isso. Afinal de contas, além das bandeirolas que pintam o céu, esses festejos contam com barraquinhas repletas de quitutes que dão água na boca: pipoca, arroz doce, milho cozido… E, além das quadrilhas, essa é a época do frio. Aquele tempo em que muita gente tira os casacos do armário e procura um destino distante da agitação das grandes cidades para se distrair com deliciosos programas.

Você sabia que o roteiro Entre Serras atende muito bem quem deseja se divertir nesse período? Confira, a seguir, 3 festas juninas e 1 lugar para curtir o frio no roteiro Entre Serras:

A Festa de São João, em Caeté

Caeté, bem pertinho de BH — fica a 56 quilômetros da capital (aproximadamente 1 hora e 9 minutos de viagem de carro) —, os turistas podem participar das quadrilhas por toda a cidade. As barraquinhas também chamam a atenção, pois oferecem delícias comuns desse tipo de farra, como canjica, pé de moleque e quentão. Também vale a pena ficar de olho na programação do Inverno Cultural, que promove atrações em todos os cantos do município, como shows musicais, apresentações teatrais e cinema ao ar livre.

O Jubileu de São João, em Barão de Cocais

Barão de Cocais é um município localizado a 98 quilômetros de Belo Horizonte (cerca de 1 hora e 59 minutos de viagem de carro) e, na época das festas juninas, o seu centro histórico fica embelezado com bandeirinhas. A festa da cidade, que homenageio o seu santo padroeiro – São João, conta com apresentação de artistas regionais, danças de quadrilhas e concurso de calouros. Em edições passadas, o evento já teve a participação de grandes nomes nacionais, como Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim.

A Festa de Santo Antônio, em Santa Bárbara

A 110 quilômetros de Belo Horizonte (aproximadamente 2 horas e 13 minutos de viagem de carro), Santa Bárbara celebra com muita animação o dia do seu padroeiro, Santo Antônio. Em junho, o município entra em festa e se colore com as quadrilhas. O passeio fica ainda mais delicioso com as barraquinhas de comidas e bebidas típicas. Durante a Festa de Santo Antônio, além da programação cultural, há também trezenas, missas e procissões.

A tranquilidade de Catas Altas

Um pouquinho mais distante da capital mineira, Catas Altas, a 120 quilômetros de Belo Horizonte (cerca de 2 horas e 17 minutos de viagem de carro), é um ótimo destino para quem busca descanso nesse período. Na terrinha, o visitante tem a oportunidade de passear pelo centro histórico sem preocupações e apreciar os casarões e pontos turísticos, como Igreja Nossa Senhora da Conceição, a Igreja Santa Quitéria e a Igreja do Rosário.

Confira a promoção Mapa de Figurinhas Entre Serras da Piedade ao Caraça e garanta descontos em atrativos, restaurantes e pousadas!

Gostou das nossas indicações de festas juninas e um programinha para curtir o frio? Então, assine a nossa newsletter e acompanhe as nossas atualizações diretamente da sua caixa de entrada!

Imagem: www.santabarbara.mg.gov.br/1986.ref

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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O que as crianças podem aprender em um museu? http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/04/18/o-que-as-criancas-podem-aprender-em-um-museu/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/04/18/o-que-as-criancas-podem-aprender-em-um-museu/#respond Mon, 18 Apr 2016 15:53:39 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=979 Alguns pais têm receio de levar seus filhos ao museu porque acreditam que eles não vão se comportar — ou pior: acham que eles não vão gostar nem um pouco da experiência. O que esses adultos não sabem é que uma visita ao museu com a criançada pode, sim, ser uma ótima maneira de reunir a família e se divertir.

Confira, a seguir, algumas dicas para aproveitar um passeio no museu com as crianças:

Envolvimento

Na hora de planejar o passeio, é bom lembrar que a experiência das crianças no museu é diferente da vivência dos adultos. Elas costumam não ter interesse pelos textos que acompanham as obras, por exemplo.

Assim, perguntar para a meninada o que ela espera do passeio e qual é a opinião dela sobre os trabalhos expostos é uma boa forma de motivá-las. Outra ideia é mostrar que o artista é uma pessoa comum, com qualidades e defeitos — acredite, esse tipo de aproximação ajuda os pequenos a se identificarem com as obras.

Aprendizado

O museu é uma excelente alternativa para aprender mais sobre cultura além do formato convencional das escolas. As exposições de arte podem ajudar as crianças a perceberem e refletirem sobre os sentimentos que surgem quando se deparam com uma obra — o que ajuda no aprendizado da autoexpressão.

Os museus também podem ensinar muito sobre história, aproximando a meninada — de forma lúdica — de temas como:

  • ciência;
  • economia;
  • política;
  • religião;
  • entre outros.

Por exemplo: o museu João Pinheiro e Israel Pinheiro — localizado em Caeté; o sítio arquelógico da Pedra Pintada que apresenta vestígios dos primeiros habitantes na região; Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas — são uma ótima forma de as crianças terem contato com a história e a arquitetura brasileira. Nesses lugares, elas podem conhecer personalidades importantes do barroco.

Visita guiada

A visita guiada é uma boa maneira de conhecer melhor o acervo e aprender em conjunto. Como sabem muito do assunto, os guias instruem sobre as obras de uma forma clara e fácil, e a família pode aproveitar mais o tempo para observar, ouvir e interagir entre si. Além disso, os guias são habilitados a lidar com o público infantil e têm estratégias para deixá-las mais envolvidas com o tema.

Atividades interativas

Os museus estão cada vez mais interativos e modernos, com atividades lúdicas e tecnologias para captar a atenção dos visitantes. Há jogos e atividades que podem divertir e ensinar ao mesmo tempo. Assim, seus filhos aprendem, ao mesmo tempo em que se divertem, a:

  • interagir com outras crianças;
  • esperar a sua vez;
  • trabalhar com colegas.

O Circuito do Ouro é uma opção ótima para o passeio de sua família. Próximo a Belo Horizonte, inclui as mais variadas atrações e museus com temáticas muito interessantes para a criançada. Aproveite para participar da promoção Mapa de Figurinhas Entre Serras da Piedade ao Caraça e garanta vantagens!

Viu só como um passeio ao museu é uma ótima maneira de reunir a família e aproveitar para aprender juntos? O que você acha de curtir essa programação com as crianças? Compartilhe a sua opinião com a gente. Deixe um comentário!

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Conheça mais sobre a história da goiabada com queijo e se delicie com essa iguaria mineira! http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/04/01/conheca-mais-sobre-a-historia-da-goiabada-com-queijo-e-se-delicie-com-essa-iguaria-mineira/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/04/01/conheca-mais-sobre-a-historia-da-goiabada-com-queijo-e-se-delicie-com-essa-iguaria-mineira/#respond Fri, 01 Apr 2016 12:53:48 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=937 Há comidas que, separadas, são uma delícia. Juntas, porém, atingem um grau de perfeição que as torna ideal uma para a outra. Arroz e feijão, café com leite, lombo com abacaxi e, claro, a famosa goiabada com queijo!

Não à toa, essa iguaria é conhecida como Romeu e Julieta. Pelo fato de um ser doce e o outro salgado, pareciam impossíveis de combinar. Entretanto, como na famosa história de amor de William Shakespeare, foram feitos um para o outro.

Mas você já se perguntou como surgiu essa combinação? Vamos saber um pouco mais sobre essa deliciosa e tradicional sobremesa!

Histórias cruzadas

No Brasil, tanto a produção do queijo quanto da goiabada está ligada aos colonos portugueses.

Assim que eles se instalaram em Minas Gerais, começou uma tentativa de produzir o queijo tradicional de seu país de origem. No entanto, em vez de leite de ovelha, como era comum em Portugal, os colonos fizeram uso do leite de vaca, originando assim o famoso queijo minas. Atualmente, o queijo minas é o maior produto da gastronomia do estado, tendo ganhado o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

Já a goiabada, que era produzida para conservar a fruta em forma de doce desde os tempos romanos, surgiu no Brasil para substituir o marmelo na fabricação da marmelada, sobremesa típica de Portugal. Assim como esta última, a goiabada também tem consistência firme e leva água e açúcar.

Goiabada com queijo: casamento feliz e duradouro

Não se sabe exatamente como a combinação da goiabada com queijo surgiu, mas acredita-se que tenha sido nos fartos cafés da tarde tomados em terras mineiras no período colonial, quando havia muitos ingredientes à mesa. Assim, era possível combinar esses ingredientes aparentemente distantes, dando origem à deliciosa iguaria. Ainda assim, aponta-se também que ela tenha influência de um país europeu. E não, não estamos falando de Portugal, e sim da… Bulgária! Quem diria, não é mesmo?

Fato é que o Romeu e Julieta tornou-se um clássico da culinária mineira, podendo ser experimentado nas cidades do roteiro entre Serras, em especial na cidade de Barão de Cocais. Mais ainda, a receita se espalhou pelo Brasil, sendo consumida nas várias regiões do país e por todas as classes sociais — o que, inevitavelmente, fez a receita variar um pouco ao longo do tempo.

Variações

Geralmente, o Romeu e Julieta leva goiabada de barra e queijo tipo minas. Porém, é possível brincar com os dois ingredientes, variando o sabor sem perder a química dessa mistura impecável.

Você pode, por exemplo, derreter o queijo sobre a goiabada, alterando o sabor e a textura, ou trocar o tipo de queijo, optando pelo prato, canastra ou mesmo o requeijão cremoso. Outra ideia é preparar um mousse de queijo e cobri-lo com uma calda de goiabada. Há quem aposte também na calda de goiabada em combinação com o sorvete de queijo, especialmente no verão. Como deu para ver, as possibilidades são muitas!

O que achou dessas variações? Conhece algum outro tipo de combinação possível do Romeu e Julieta? Antes de correr para pegar a faca e partir um pedaço de goiabada com queijo, deixe um comentário!

Imagem: bit.ly/604.ref

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

 

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Conheça 6 lendas e causos do roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/23/conheca-6-lendas-e-causos-do-roteiro-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/23/conheca-6-lendas-e-causos-do-roteiro-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/#respond Tue, 23 Feb 2016 03:02:24 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=859 Nada melhor do que sair da rotina e conhecer novos lugares, não é mesmo? Por estar tão perto da capital mineira, poucos consideram passear pelo Circuito do Ouro. Mas a verdade é que esse trajeto está cheio de gastronomia peculiar, paisagens maravilhosas e histórias incríveis.

Você sabia que no roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça são contados vários causos? Neste post, você vai saber um pouco mais sobre esse assunto, conhecer algumas lendas do Caraça e outras lendas do Circuito do Ouro. Confira:

O Santuário de Nossa Senhora da Piedade

No alto da Serra da Piedade, em Caeté, está localizado o Santuário de Nossa Senhora da Piedade — um lugar que, independentemente da sua crença, vale a pena conhecer. Ele envolve muitas histórias, a exemplo do mito que diz que os fundadores da capela teriam matado a rainha póstuma de Portugal Inês de Castro e se escondido na serra. Mas, na verdade, Inês morreu em 1345, quando o Brasil sequer havia sido descoberto.

Sendo assim, a lenda que permaneceu foi a que Bracarena, um fidalgo devoto de Nossa Senhora da Piedade, chegou à vila e achou a serra envolta de nuvens. Aquele era o lugar ideal para a construção de uma capela em seu louvor. A princípio, Bracarena foi considerado louco, mas, depois de um tempo, começaram a aparecer relatos de curas e milagres relacionados à santa, e os moradores não só passaram a admirar o ermitão, como também ajudaram na construção do templo, que ficou pronto em 1770. Daí veio o nome da serra e o motivo de tantas visitas de peregrinos e curiosos.

O órgão do Caraça

Mais do que as antigas construções do que um dia foi o Colégio do Caraça, essa região é também um museu cheio de objetos um tanto quanto peculiares. Uma das lembranças que carrega muita história — e mistério — é o órgão da igreja, construído em 1863 pelo Padre Boavida.

Esse foi o único instrumento construído pelo padre, e há quem diga que foi feito apenas com um canivete. Foram usadas madeiras do Caraça, e o instrumento ficou pronto com certa rapidez. Na época, ele foi admirado não só pelo tamanho, mas também pelo engenho com que foi construído e pela raridade em sua unidade harmônica.

Apesar das intervenções sofridas (limpeza, manutenção, afinação e restauração), o órgão nunca chegou a morrer e funciona até os dias de hoje. Algumas pessoas acreditam que ele é protegido por Nossa Senhora Mãe dos Homens. Os concertos realizados nesse órgão são sempre um evento na região mesmo após tantos anos.

Vale lembrar que a história do santuário e outras lendas do Caraça podem ser contadas pelos padres que vivem na região.

Os contadores de causos

  • Em Caeté: você conhece lendas da região entrando em contato com Claret (contato: (31) 3651-1700).
  • Em Barão de Cocais: você visita o Bar do Lauro e aproveita para ouvir os causos que o proprietário tem para contar.
  • Em Santa Bárbara: procure por Viko e se prepare para uma prosa descontraída e cheia de histórias.
  • Em Catas Altas: o contador é o Expedito, e você pode entrar em contato com ele pelo telefone (31) 9 8618-3194.

O que você está esperando para fazer as suas malas e correr para essas cidades? As lendas do Caraça e as lendas do Circuito do Ouro valem uma viagem, mesmo que seja um passeio durante um fim de semana. Aproveite a oportunidade para participar da promoção do Mapa de Figurinhas!

Agora conte para a gente: o que você achou dessas histórias? Deixe um comentário. Curta também a nossa página no Facebook e fique por dentro das novidades!

Foto: bit.ly/622.ref

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Personalidades históricas dos municípios do Entre Serras da Piedade ao Caraça http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/15/personalidades-historicas-dos-municipios-do-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/15/personalidades-historicas-dos-municipios-do-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/#respond Mon, 15 Feb 2016 23:58:20 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=848 O ilustre escritor mineiro Guimarães Rosa, certa vez enunciou: “Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”. A sentença se tornou uma perfeita representação do estado, repleto de encantos a serem descobertos por seus moradores e visitantes. Uma maneira de conhecer um pouco mais sobre Minas Gerais é debruçar-se sobre sua história. Escolher um de seus caminhos e percorrê-lo.

Neste post escolhemos a região do Circuito do Ouro para observarmos um pouco mais de perto algumas de suas mais importantes personalidades históricas, sobretudo as que viveram no roteiro  Entre Serras da Piedade ao Caraça, área de rara beleza formada por quatro municípios, localizados bem próximo a Belo Horizonte. Confira:

Caeté

João Pinheiro da Silva (1860-1908)

A história recente de Caeté se confunde com a história da família Pinheiro. A começar por seu patriarca, João Pinheiro da Silva, mineiro natural do Serro, notável por sua atuação na área da política, da advocacia e da indústria.

Formando em Direito, tornou-se governador interino do Estado de Minas Gerais no início do período republicano da história do país. Apenas 2 meses depois de iniciado o governo como interino, foi efetivado como governador, cargo que exerceu por pouco mais de 2 meses.

João Pinheiro deu prosseguimento a sua carreira política, desta vez como deputado federal, tendo participado da Constituinte de 1891. Findado o período parlamentar, voltou-se para sua indústria de cerâmica, instalada em Caeté. Só retornaria a vida política em 1905, como senador da República. No ano seguinte, sucederia Francisco Sales como presidente de Minas Gerais.

Entre as marcas de seu governo estão a reestruturação do sistema de ensino, a criação do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, bem como o empreendimento de uma ampla política de desenvolvimento do Estado. Morreu durante o mandato, sendo sucedido por Bueno Brandão.

Israel Pinheiro (1896-1973)

Quem deu prosseguimento à história dos Pinheiro foi o filho de João. Nascido em Caeté, o engenheiro Israel Pinheiro seguiu os passos de seu pai tanto no ramo da indústria quanto na política, tornando-se importante personagem de nossa história.

Israel Pinheiro iniciou sua vida política como vereador e depois prefeito de Caeté, com apenas 26 anos. Em 1933, foi nomeado por Benedito Valadares, então interventor federal em Minas Gerais, secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas. Entre os anos de 1942 e 1945, presidiu a Companhia Vale do Rio Doce, sendo o primeiro a ocupar tal cargo.

Em 1945 tornou-se deputado constituinte por Minas Gerais, contribuindo para a formulação da nova Constituição. Foi reeleito deputado em 1950 e 1954.

Com a chegada de Juscelino Kubitschek à presidência da República, Israel Pinheiro tornou-se presidente da Novacap, empresa responsável pela construção de Brasília. Foi ainda o primeiro prefeito da nova capital.

Em 1965, tornou-se Governador de Minas Gerais, firmando-se como oposição ao regime militar então vigente. Faleceu em 1973, 2 anos após deixar o governo.

Essas e muitas outras marcas deixadas por pai e filho podem ser vistas em Caeté, no Museu Casa João Pinheiro e Israel Pinheiro, localizada na região central da cidade.

Iniciativa promovida por Coracy Pinheiro, viúva de Israel, a casa ocupa um solar do século XVIII, instalado em uma área de cerca de 100 hectares de Mata Atlântica. Seu acervo conta com peças da família como móveis, obras de arte, documentos, fotografias e objetos, além do arquivo histórico do município.

Barão de Cocais

José Feliciano Pinto Coelho (1792-1869)

Ao passar pela bela cidade do Circuito do Ouro, poucos param para pensar em quem foi o Barão de Cocais. José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, ou simplesmente o Barão de Cocais, foi um político, nobre e militar nascido em uma fazenda localizada na cidade que hoje leva seu nome.

Participou do processo de independência do Brasil, no ano de 1822. Em 1830 tornou-se deputado geral do Império. 3 anos mais tarde enveredou pelo ramo da mineração.

Foi nomeado, em 1835, governador da província de Minas Gerais, cargo que exerceu por 6 meses. Já em 1842, foi aclamado como governador interino de Minas Gerais, e um dos líderes da chamada Revolução Liberal de Minas, atuando como comandante-chefe ao lado de nomes como os de Teófilo Ottoni e Cônego Marinho. Estrategista militar de rara habilidade, levou suas tropas à vitórias em todas as batalhas. Aceitou um pedido de Duque de Caxias para cessar o embate e acabou tendo seus direito políticos cassados por 2 anos.

De volta à cena política em 1844, elegeu-se deputado geral, sendo reeleito em 1848. Devido à sua lealdade para com o Império do Brasil, Dom Pedro II concedeu-lhe o título de barão.

Em sua homenagem, o município de São João do Morro Grande passou a ser chamado Barão de Cocais, no ano de 1943. Quem for até a cidade pode conhecer um pouco mais de sua história visitante o Museu Histórico Fernando Toco, no distrito de Cocais. Reunindo um acervo voltado para a atividade dos tropeiros, bem como relativa ao período da escravidão, o museu está instalado em uma casa do século XVIII que pertenceu ao próprio Barão de Cocais.

Santa Bárbara

Afonso Pena (1847-1909)

Mais um importante nome de nossa história nasceu entre as serras da Piedade e do Caraça. Desta vez estamos falando de Afonso Pena, nascido em Santa Bárbara e célebre por sua carreira política.

Após formar-se em Direito, tornou-se deputado por Minas Gerais em 1874, conselheiro do Império do Brasil, ministro e, entre os anos de 1895 e 1898, ocupou a presidência do Banco do Brasil.

Já nos primeiros anos da República, presidiu a Assembleia Constituinte de Minas Gerais para, em 1892, tornar-se governador do estado, cargo que ocupou até 1894. Afonso Pena foi o primeiro governador de Minas a ser eleito pelo voto direto. O ato mais célebre de seu governo foi a decisão pela mudança da capital de Ouro Preto para a futura Belo Horizonte.

Seguiu carreira política como senador. Em 1903 acontece uma reviravolta em sua trajetória política. Rodrigues Alves foi eleito presidente da República, tendo Silviano Brandão como vice. Brandão morreu antes de tomar posse e Afonso Pena foi, então, eleito para ocupar a vaga. Na eleição seguinte, em 1906, foi eleito presidente da República.

Em seu mandato, interligou o Rio de Janeiro à Amazônia por um cabo telegráfico e as regiões Sul e Sudeste por meio de ferrovias, promoveu políticas de valorização do café e das Forças Armadas. Acabou falecendo em pleno exercício do mandato, em 1909.

Em Santa Bárbara, sua terra natal, o visitante pode ter um pouco mais de contato com a história do ilustre personagem conhecendo o Memorial Affonso Penna, instalado no casarão colonial onde nasceu o ex-presidente. Compõem o acervo objetos pessoais, documentos, livros e pinturas. No jardim do memorial está o mausoléu com os restos mortais de Afonso Pena e de seus familiares.

Catas Altas

Monsenhor Manoel Mendes

Fechamos o nosso passeio histórico com a figura de Monsenhor Manoel Mendes, padre português que passou a residir na região em 1868, sendo o vigário do então arraial.

Procurando amenizar os efeitos da pobreza que afetava boa parte dos moradores de Catas Altas, Monsenhor Mendes apostou na educação como solução. Ensinou aos moradores todas as técnicas necessárias para o cultivo de videiras bem como para a fabricação de vinho. O que o pároco não esperava era que seus alunos teriam tamanho sucesso com a empreitada, tornando o vinho de Catas Altas reconhecido em todo o estado por sua qualidade.

A atividade ganhou em importância e passou a movimentar toda uma cadeia produtiva no município, dando a Catas Altas o título de “Cidade do Vinho”. Anos mais tarde, um morador da cidade elaboraria o vinho de jabuticaba, produto que se tornaria uma marca registrada da produção local.

A celebração desse orgulho local é feita na Festa do Vinho, realizada desde 2001, sempre na 2ª quinzena do mês de maio, fazendo dessa uma época imperdível para visitar a cidade.

Como você pode ver, motivos não faltam para conhecer as cidades do Circuito do Ouro. Contando um pouco da vida de personalidades históricas, esses municípios tem seus nomes gravados nos caminhos do Brasil. Se for visitar a região, não deixe de participar da promoção Mapa de Figurinhas Entre Serras da Piedade ao Caraça. Aproveite e curta a nossa página no  Facebook para receber mais atualizações como esta!

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Conheça a história do órgão do Caraça no roteiro entre Serras da Piedade ao Caraça http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/10/conheca-a-historia-do-orgao-do-caraca-no-roteiro-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/02/10/conheca-a-historia-do-orgao-do-caraca-no-roteiro-entre-serras-da-piedade-ao-caraca/#comments Wed, 10 Feb 2016 00:44:19 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/entreserras_old/?p=841 Quem faz o roteiro da Serra da Piedade à Serra do Caraça encontra mais do que belezas naturais, como cachoeiras e trilhas. Em cada cidade percorrida, é possível também ter contato com a cultura e com os costumes locais e perceber como a história pode influenciar o presente.

Um exemplo disso é o Santuário do Caraça, localizado a 120 quilômetros de Belo Horizonte, onde a flora exuberante da Serra do Espinhaço se mescla a um conjunto arquitetônico cheio de religiosidade e cultura.

Relíquias como o órgão da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens merecem uma visita não apenas por sua importância para a história do local, mas também por seu belo som. Conheça mais sobre ele neste post:

A história do instrumento

Em 1876, quando a Capela do Caraça foi demolida para dar lugar a uma construção que pudesse comportar mais fiéis, o Padre Luís Gonzaga Boavida, conhecido por suas habilidades musicais e de marcenaria, começou imediatamente a construir aquele que seria o órgão do novo templo.

Aproveitando peças do órgão da antiga capela — instrumento português consertado pelo próprio Pe. Boavida — e usando diferentes madeiras da região, o padre trabalhou no novo órgão até 1883, ano de sua inauguração.

Pouco se sabe sobre os detalhes da sua construção, e muitos outros trechos da história do instrumento se perderam com o tempo. Isso fez com que o órgão fosse cercado de lendas. Há uma que diz que ele foi construído com apenas um canivete, por exemplo.

O órgão

Os tubos visíveis na parte superior do instrumento são apenas madeira pintada. Os verdadeiros estão em seu interior e são muito mais numerosos: são 628 cilindros de materiais diferentes, o que garante a singularidade do som desse órgão.

Há ainda 153 flautas reaproveitadas do antigo órgão português. Essas flautas, que distribuem o ar pelos tubos, eram sopradas por meio de um grande fole manual, que foi eletrificado em 1974.

As intervenções e a restauração

Desde a sua inauguração, o primeiro órgão construído em Minas Gerais passou por diversas limpezas, afinações e manutenções. A primeira manutenção ocorreu em 1920, no centenário do Colégio do Caraça. Em 1949, houve uma limpeza para a gravação do filme Caraça — Porta do Céu.

Mas muitas intervenções, por falta de cuidado e conhecimento, colocaram em risco o funcionamento do instrumento e, aos poucos, foram degradando-o. Um exemplo foi a tentativa de manutenção de 1974, que, apesar de possuir muitos registros, acabou fracassando.

Em 1984, o maestro e organista Lucas Raposo chegou à Serra do Caraça e encontrou um instrumento que já nem funcionava mais. A iniciativa tomada foi buscar o organeiro Ricardo Clerice, de São Paulo, que apresentou uma proposta de restauração.

A verba necessária foi aprovada em regime de urgência, e a restauração começou em 1985. Depois de muito trabalho, em novembro do mesmo ano, o órgão voltou a ser tocado e ainda pode ser ouvido por quem passa para visitar a região.

A música preenche cada parada do roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça. Mas, entre bandas regionais e corais, talvez o órgão do Padre Boavida seja a grande estrela musical dessa viagem e, por isso, não pode deixar de ser visitado!

E você, já viu um órgão tão grande sendo tocado? Conte para a gente nos comentários. Aproveite a visita em nosso blog para conhecer a promoção Mapa de Figurinhas Entre Serras da Piedade ao Caraça e ler o post “Religiosidade, tradição, cultura e fé no Circuito do Ouro”.

Fonte da imagem: bit.ly/547.ref

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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A arte dos Mestres do Barroco tomam conta do Circuito do Ouro http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/06/17/artes-deixadas-pelos-mestres-do-barroco/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/06/17/artes-deixadas-pelos-mestres-do-barroco/#comments Wed, 17 Jun 2015 21:16:01 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=248 O Barroco Mineiro é a maior expressão artístico-cultural dos séculos XVIII e XIX, e é um dos responsáveis por atrair milhares de visitantes do mundo inteiro a fim de conhecer essa riqueza que compõe uma das mais importantes regiões turísticas do estado mineiro: O Circuito do Ouro. É possível destacar a presença marcante da arte, exaltada pelas exuberantes pinturas, esculturas e trabalhos manuais sejam eles feitos de madeira ou pedra-sabão. Grandes artistas do barroco deixaram espalhadas pela região do Circuito do Ouro belíssimas obras que contam a história de Minas Gerais.

Barroco Mineiro

O Termo Barroco Mineiro se refere tanto à arquitetura desse período, quanto a importantes expressões na escultura e na pintura, também conhecidos como Rococó. A região do Circuito do Ouro concentrou por muitos anos a atividade mineradora que enriqueceu o Estado, concentrando tanto as influências artísticas, vindas de outras regiões do Brasil – como o Rio e Janeiro e Salvador – quanto às influências de Portugal, na Europa.

A formulação de uma derivação característica do Barroco na região mineradora deveu-se ao súbito enriquecimento da região com a descoberta de grandes jazidas de ouro e diamantes e à criatividade dos mineiros no uso de técnicas, mão de obra e materiais próprios. Esta grande movimentação comercial e artística, somada ao forte apelo religioso que teve o catolicismo popular na região, fizeram aflorar a criatividade de artistas para construções arquitetônicas, esculturas e pinturas, que até hoje encantam a todos.

Artistas barrocos do Circuito do Ouro

Grandes artistas do barroco deixaram espalhadas pela região do Circuito do Ouro belíssimas obras que contam a história de Minas Gerais.

Mestre Aleijadinho

O mais popular e conhecido dos Mestres, sem dúvidas é o Mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O Mestre que ganhou este apelido devido a uma doença degenerativa nas articulações que fez com que o artista perdesse os movimentos das mãos e dos pés.

Artista desde criança, Aleijadinho continuou suas atividades mesmo após a doença e segundo estudiosos, o gênio se tornou ainda mais produtivo neste período de enfermidade. O artista com um legado monumental tem suas obras marcadas por dois momentos, antes e depois da doença. É possível identificar antes da doença, equilíbrio, harmonia e serenidade em suas crianções; e durante a doença, demonstra traços mais marcantes e expressionistas.

Mestre Piranga 

O Mestre de Piranga, cujo a identidade é desconhecida,  é considerado um artista enigmático, suas obras são caracterizadas por um domínio de forma quase clássico e interpretações quase expressionistas, como por exemplo, olhos desnivelados, um mais baixo que o outro “vesgos”; cabeça menor que um sétimo do tronco dentre outras características. Pesquisadores acreditam que suas obras tenham sido influenciadas por Aleijadinho.

Mestre Ataíde 

O Mestre Ataíde, Manuel da Costa Ataíde, viveu na cidade de Mariana entre 1762 e 1830. O celebre pintor e decorador do barroco foi militar. O Artista tem suas obras marcadas pela característica expressiva de suas obras e o uso constante e cores  vivas e diversas combinações que autenticam a natureza brasileira. Em seu desenho, os anjos e santos apresentam traços mestiços.

Mestre Vieira Servas

O artista português, Francisco Vieiras Servas, nasceu na região do Minho em 1720. Não se sabe ao certo a data em que ele chegou ao Brasil, mas em 1753 ele já atuava na capitania de Minas Gerais. O legado de Viera Servas no estado permanece e encanta!  Ele é reconhecido pelas arbaletas, elemento de plasticidade valorizativa no conjunto de retábulos tornando-se sua inconfundível marca, legado que se completa com um acervo de esculturas de anjos tocheiros e devocionais.

Neste roteiro especial “Mestres do Barraco”, você poderá contemplar obras de todos esses Mestres. Acesse o nosso site e confira o roteiro:

http://circuitodoouro.tur.br/roteiro/mestres-do-barroco/

Barroco Mineiro: Você Sabia?

Você sabia que existe o dia do Barroco Mineiro? É isso mesmo, no dia 18 de Novembro, é comemorado o Dia do Barroco Mineiro, a data foi  instituída pela Lei 20.470, de 2012, uma iniciativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Lugares que você precisa conhecer em Minas Gerais

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Religiosidade, tradição, cultura e fé no Circuito do Ouro http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/04/01/religiosidade-tradicao-e-cultura-no-circuito-do-ouro/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/04/01/religiosidade-tradicao-e-cultura-no-circuito-do-ouro/#comments Wed, 01 Apr 2015 14:32:16 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=192 A Quaresma é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa. É uma tradição religiosa católica que inicia se na quarta-feira de cinzas e termina com o inicio da Semana Santa, no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. A Semana Santa celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo, com a ressurreição no domingo de Páscoa.

O Circuito do Ouro, região que abriga o berço das cidades históricas marcadas por suas tradições, atrai um fluxo muito grande de turistas neste período. E não é de se estranhar, no Circuito do Ouro é possível vivenciar a fé, a cultura, a arte e a religiosidade durante as celebrações da Semana Santa.

Religiosidade: Tempo da Quaresma e Semana Santa nos Municípios

Em Caeté, as procissões e celebrações ocorrem não só pelas principais ruas do centro histórico, mas também nos distritos que possuem atividades bem peculiares. A Semana Santa no distrito de Morro Vermelho acontece a “Encomendação das Almas” – cerimônia em que os moradores saem pela madrugada, rezando e cantando canções tradicionais a cada encruzilhada em prol das almas no purgatório.

De acordo com a tradição, quem está em casa, pode contribuir com as orações, mas sem olhar pela janela, sob pena de ver as almas que acompanham a procissão. O Santuário da Serra da Piedade, tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), segue a programação tradicional da igreja católica e atrai milhões de fiéis.

Confira a programação completa em:

http://www.caete.mg.gov.br/Materia_especifica/18249/Cultura-e-religiosidade-

Na cidade de Ouro Preto, diversos são os atos religiosos e pontos de referências para as celebrações. Sua programação envolve encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via sacras com quadros vivos, filmes, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade.

O principal atrativo das celebrações é a confecção do tradicional tapete feito com serragem, com cerca de 20 quilômetros. A programação completa da Semana Santa em Ouro Preto está disponível em:

http://www.ouropreto.mg.gov.br/noticia/1441/ouro-preto-celebra-a-semana-santa

A montagem compartilhada dos tapetes de serragem colorida ao longo das ruas não é peculiaridade só de Ouro Preto. Em Mariana, a montagem dos tapetes também reúne multidões.

As celebrações no município são muitas, entre elas estão: Solenidade dos Passos; Semana das Dores de Nossa Senhora; Procissões e Sermão do Encontro; Via Sacra da Paixão de Cristo. Entretanto, merece destaque a “Procissão das Almas”, manifestação cultural pagã e popular única no Estado, que ocorre na madrugada da Sexta-feira da Paixão para o Sábado de Aleluia. Na ocasião, moradores vestem túnicas brancas e saem pelas ruas históricas arrastando correntes numa procissão iluminada por velas, revivendo uma antiga lenda marianense, a Procissão do Miserere. Confira a programação de Mariana em:

http://semanasanta2015.pmmariana.com.br/

Em nosso site você confere também as programações de Catas Altas da Noruega, Congonhas, Itabirito, Nova Lima, Raposos e Santa Bárbara.

Como Aproveitar os Feriados para Viajar para Perto

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Ouro Preto realiza a 7ª Edição da festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/01/05/ouro-preto-realiza-7a-edicao-da-festa-reinado-de-nossa-senhora-rosario-e-santa-efigenia/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2015/01/05/ouro-preto-realiza-7a-edicao-da-festa-reinado-de-nossa-senhora-rosario-e-santa-efigenia/#comments Mon, 05 Jan 2015 20:17:51 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=131  

A cidade de Ouro Preto realiza no mês de janeiro, a 7ª edição da festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, o evento faz parte do calendário de eventos do município, e valoriza uma rica tradição do estado, que preserva por vários anos a tradição do congado. A celebração é uma das mais importantes manifestações religiosas e culturais do município.

Este ano a festa trás o lema: “A fé que canta e dança”. A Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia e da Paróquia de Santa Efigênia são os responsáveis pela realização da celebração, que conta com o apoio da Prefeitura.

As celebrações acontecem até o próximo domingo, 11 de janeiro.

A festa contribui com o desenvolvimento cultural e humano da comunidade, e durante a mesma são realizadas palestras e discussões sobre o respeito às diferenças culturais, econômicas, estéticas, religiosas. Confira a programação:

06/01 –Terça-Feira – 19h30

Palestra: “Capoeira, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil”

Palestrante: Prof. José Eduardo Domigues, Dir. da Escola Estadual de Ouro Preto, Mestre em capoeira, Fundador do Grupo Cativeiro de Capoeira de Ouro Preto, (1982) e do Grupo de Ouro Preto de capoeira de Angola ( 2005).

Local:  Casa da Cultura do Padre Faria

07/01 –Quarta -Feira – 19h30

Palestra: O desafio de lidarmos com as diferenças na sociedade contemporânea

Palestrante: Carlos Eduardo Nunes Pereira – Kako Nabuco (artista plástico), ex- diretor do Serviço de Saúde Mental de Ouro Preto.

Local: Casa de Cultura do Padre Faria

08/01 – Quinta-Feira – 19h

Missa e logo após início do Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário Santa Efigênia.  Participação do Grupo de Oração do Pilar.

Local:  Capela do Padre Faria.

09/01 – Sexta – Feira19h

Missa e logo após Tríduo em louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia. Com participação do Terço dos Homens de Cachoeira do Campo e  Terço dos Homens Lírios do Campo na Capela do Padre Faria.

10/01 – Sábado

19h  – Missa e logo após encerramento do Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia na Igreja Santa Efigênia.

20h  – Apresentação da peça Teatral  “O Pescador Mentiroso”  Cia Estandarte.

11/01 – Domingo “Dia Festivo”

05 h – Alvorada

08 h – Chegada das Guardas Visitantes

09 h – Saída do Cortejo da Capela do Padre Faria em direção a Mina do Chico Rei

10 h –  Renovação do Trono Coroado da Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz, nas escadarias da Igreja de Santa Efigênia.

11 h – Benção aos Congadeiros

11h30 – Cortejo com a imagens de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia em direção a Capela do Padre Faria.

15h –  Missa Conga

16h – Descendimento das Bandeiras

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Um mix de opções em Caeté http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/07/01/um-mix-de-opcoes-em-caete/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/07/01/um-mix-de-opcoes-em-caete/#comments Tue, 01 Jul 2014 14:40:30 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=104 Localizado a 40 minutos de Belo Horizonte, Caeté tem passeios para todos os gostos! Para quem deseja fugir da rotina da cidade, o Parque Canela de Ema é uma boa opção! Os 525 hectáres oferecem um mix de aventuras, natureza e boa gastronomia. Programa ideal para curtir um dia com a família e amigos.

Já para os amantes de história, o Museu de Caeté é parada obrigatória. Localizado na Praça Paulo Pinheiro da Silva, no centro da cidade, o Museu Casa João Pinheiro e Israel Pinheiro foi fundado em 1994.  Com um grande acervo, referencia regional para as questões do patrimônio e preservação de bens culturais, lá é possível conhecer o arquivo privado de Israel Pinheiro; a coleção de móveis, objetos, obras de arte, fotografias e documentos da família Pinheiro; e o arquivo histórico da cidade de Caeté.

Quer conhecer mais sobre as cidades do Circuito do Ouro? Visite o nosso site!

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Tradição de Raposos: Angu da Jô http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/07/01/tradicao-de-raposos/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/07/01/tradicao-de-raposos/#respond Tue, 01 Jul 2014 13:33:51 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=101 O Angu da Jô, vendidos às segundas-feiras à noite, já virou tradição em Raposos. Em diversos bares da cidade é possível apreciar o quitute preparado  com fubá. O grande diferencial fica por conta dos acompanhamentos: os molhos preparados com costelinha, carne-moída, carne cozida, suã. Cada um mais gostoso que o outro!

Para os curiosos de plantão, Raposos fica apenas a 32km de Belo Horizonte. Ficou com água na boca? Visite Raposos e saboreie o famoso Angu no Bar da Jô.

Endereço:

Rua: Herval Silva, 747, bairro: Matadouro, Raposos, MG.

Horário de funcionamento:

Segunda e sexta (angu) 17:00 ás 23:30

Quarta a  Sábado. 17:00 ás 23:30

Quer conhecer outras delicias das cidades do Circuito do Ouro? Visite o nosso site!

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10 motivos para visitar Nova Era http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/10-motivos-para-visitar-nova-era/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/10-motivos-para-visitar-nova-era/#comments Mon, 30 Jun 2014 18:12:51 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=97 Localizada a 140km de Belo Horizonte, a cidade de Nova Era, situada no Quadrilátero Ferrífero de MG, destaca-se pela riqueza de seu roteiro cultural. O centro histórico é uma ótima opção de passeio para quem curte a junção de história e cultura.

Conheça 10 paradas obrigatórias em Nova Era:

– Praça da Matriz

– Jazida de Pedras Preciosas

– Igreja Matriz São José da Lagoa

– Museu Municipal de Arte e História

– Lagoa de São José

– Gruta de São José da Lagoa

– Fazenda Vargem

– Centro de Educação Ambiental (CEAM)

– Ponte Benedito Valadares

– Ponte Pensil

Quer conhecer outras opções de roteiros para Nova Era? Visite o site do Circuito do Ouro!

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http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/10-motivos-para-visitar-nova-era/feed/ 1 http://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/COMPLEXO-ARQUITETÔNICO-DA-PRAÇA-DA-MATRIZ-DE-SÃO-JOSÉ-NO-LOCAL-FUNCIONAM-O-MUSEU-MUNICIPAL-DE-ARTE-E-HISTÓRIA-E-CÂMARA-MUNICIPAL-DE-NOVA-ERA-Créd.jpghttp://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/COMPLEXO-ARQUITETÔNICO-DA-PRAÇA-DA-MATRIZ-DE-SÃO-JOSÉ-NO-LOCAL-FUNCIONAM-O-MUSEU-MUNICIPAL-DE-ARTE-E-HISTÓRIA-E-CÂMARA-MUNICIPAL-DE-NOVA-ERA-Créd.jpg
Aventuras em Catas Altas http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/aventuras-em-catas-altas/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/aventuras-em-catas-altas/#comments Mon, 30 Jun 2014 18:03:09 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=94 Catas Altas se destaca por sua bela arquitetura histórica, pela beleza natural de suas montanhas, boa culinária e clima ameno. Para aqueles que gostam de uma boa aventura, o passeio pode ser feito de quadriciclo. A adrenalina das subidas, descidas, água e terra, promete tornar a visita inesquecível.

São diversos roteiros, que passam por pontos turísticos de Catas Altas. Entre eles destaca-se o Bicame de Pedras, um imponente projeto de engenharia do século XVIII, que envolve um percurso de 17 km. Construído com finalidade inicial de levar água do córrego Quebra-Ossos para as fazendas e minerações existentes na região, hoje,  o Bicame conta com mais de 100 metros de monumento, que tem, ao centro, um portal com a inscrição da data de construção – 1792.

O passeio pode ser feito diariamente pela empresa Carrinho das Pedras, tradicional em passeios com quadriciclo de Catas Altas.

Quer conhecer outras opções de roteiros para Catas Altas? Visite nosso site!

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http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/aventuras-em-catas-altas/feed/ 14 http://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/Bicame-de-Pedras-2_Sergio-Mourão.jpghttp://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/Bicame-de-Pedras-2_Sergio-Mourão.jpg
Conheça os segredos de um sítio arqueológico http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/conheca-os-segredos-de-um-sitio-arqueologico/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/30/conheca-os-segredos-de-um-sitio-arqueologico/#comments Mon, 30 Jun 2014 17:42:41 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=91 Barão de Cocais fica a 97 km de Belo Horizonte e possui inúmeras opções de lazer: cachoeiras, serras, monumentos, ruínas, igrejas e o Sitio Arqueológico Pedra Pintada.

Localizado na Vila Colonial de Cocais, a 3,5 Km de Barão de Cocais, o sitio está aberto à visitação do público.

Lá é possível contemplar pinturas rupestres, datadas de aproximadamente seis mil anos, que formam três grandes painéis com cenas de caças e rituais daqueles que ali habitavam.

A região compõem o conjunto montanhoso da cadeia do Espinhaço, reconhecida em 2005 pela UNESCO devido à sua importância ambiental.

Para conhecer outras opções de roteiros em Barão de Cocais, acesse o nosso site.


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Hexa Segredos sobre Macacos http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/27/hexa-segredos-sobre-macacos/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/27/hexa-segredos-sobre-macacos/#comments Fri, 27 Jun 2014 18:27:03 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=86 O Arraial de Macacos, no município de Nova Lima, atrai turistas de todo país e até mesmo estrangeiros. Bem pertinho da capital mineira, Macacos tem belas paisagem, cachoeiras, diversas opções de restaurantes de comida mineira, pousadas e muita tranqüilidade e aconchego. Entretanto a cidade guarda hexa segredos que eu duvido que você sabia :

– Apesar de ser muito conhecido como Macacos, o verdadeiro nome da área é Distrito de São Sebastião das Águas Claras.

– O dia de São Sebastião, padroeiro de Macacos é 20 de janeiro. Entretanto, esse é um período muito chuvoso e por isso já se tornou tradição comemorá-lo no último domingo do mês de agosto.

A Festa de São Sebastião é a mais tradicional da cidade. Sempre iniciando na sexta-feira, com barraquinhas de quitutes montadas na rua, a festa dura até sábado, com as comemorações religiosas que reúnem os devotos do santo.

Macacos é famosa pela fabricação caseira de Doce de Leite.

– A formosa Capela de São Sebastião é uma construção setecentista, construída no século XVIII.

– A cidade é caracterizada por suas construções baixas.

O passeio até Macacos é uma ótima opção para quem deseja ter dias de muita diversão e tranqüilidade. Quer conhecer mais sobre Macacos e Nova Lima ? Visite nosso site!

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http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/27/hexa-segredos-sobre-macacos/feed/ 2 http://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/macacos-mg-1.jpghttp://circuitodoouro.tur.br/wp-content/uploads/2014/06/macacos-mg-1-270x230.jpg
A lenda do Bacalhau http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/27/lenda-bacalhau/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/27/lenda-bacalhau/#respond Fri, 27 Jun 2014 18:18:57 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=82 A cidade de Piranga está localizada a 170 km de Belo Horizonte. É composta por dois distritos: Santo Antônio do Pirapetinga e Pinheiros Altos. Localizado a 12 km da cidade, o distrito de Santo Antônio do Pirapetinga, mais conhecido como Bacalhau, fica na parte mais alta do município, cercado por inúmeras montanhas da Zona da Mata.

Para os apreciadores de roteiros religiosos, Bacalhau é uma parada obrigatória. O distrito contempla inúmeras igrejas datadas do século XVII e XVIII, entre elas o Santuário do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos. Tombado pelo IPHAN em 1996, o Santuário é composto pela igreja e por casas baixas, destinadas a abrigar os romeiros na época das festas. Todo espaço segue a tradição arquitetônica portuguesa das capelas de peregrinação devotadas ao santo.

Curiosidade

Segundo uma lenda local, a capela foi construída após a descoberta da imagem do Senhor Morto, no sítio onde hoje se localiza a igreja. Por diversas vezes a população tentou guardá-la em outras igrejas da região, mas a imagem sempre voltava ao lugar em que apareceu pela primeira vez. Independente da lenda, o passeio é imperdível!

Quer conhecer outras opções de roteiros em Piranga? Acesse nosso site!

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O “Trem das Cachoeiras” de Rio Acima http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/20/trem-das-cachoeiras/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/20/trem-das-cachoeiras/#comments Fri, 20 Jun 2014 18:11:38 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=61 O município de Rio Acima está localizado a apenas 38 quilômetros de Belo Horizonte. A cidade tem cachoeiras, restaurantes, e um incrível Passeio de Maria Fumaça, chamado de Trem das Cachoeiras!

Desde 2007, o Trem Turístico Cultural, batizado como “Trem das Cachoeiras”, opera em grande estilo. O passeio de 7 km tem duração de 55 minutos.

Com saídas aos sábados, domingos e feriados, o trem percorre o Bairro Matadouro, a região do Labareda e retorna para a Estação Ferroviária. Os vagões são equipados com TV, som e ventilador, mas o ponto alto são as belíssimas paisagens, ricas em fatos e marcos da Estrada Real.

Não se esqueça de levar a máquina fotográfica para registrar esses momentos!

Quer dicas de mais roteiros para Rio Acima e outras cidades do Circuito do Ouro? Visite nosso site.

 

INFORMAÇÕES DO TREM DAS CACHOEIRAS

Embarques:

Sábado, Domingo e Feriado

10h, 13h, 14h30min e 16h

 

Tarifas Ida e Volta:

Carro Simples R$20,00*

Carro Panorâmico R$28,00*

* Crianças até 12 anos e Idosos têm 50% de desconto

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7 Curiosidades sobre a cidade de Congonhas http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/13/7-curiosidades-congonhas/ http://circuitodoouro.tur.br/blog/2014/06/13/7-curiosidades-congonhas/#comments Fri, 13 Jun 2014 19:19:17 +0000 http://circuitodoouro.tur.br/blog/?p=49 Congonhas é uma cidade famosa pela mineração e pelos Profetas de Aleijadinho. Entretanto, existem algumas curiosidades do município que, aposto, você não sabia! Confira:

1-      Congonhas reúne o maior conjunto da arte barroca do Mundo. Ao todo são 78 esculturas assinadas pelo Mestre Aleijadinho.

2-      Por serem feitas em pedra sabão, as esculturas dos Doze Profetas são motivo de grande preocupação para a cidade. Afinal, com o passar do tempo elas sofrerão um desgaste natural.

3-      O nome dos Doze Profetas representados por Aleijadinho são: Naum, Habacuque, Jonas, Amós, Abdias, Joel, Oséias, Daniel, Ezequiel, Baruc, Jeremias e Isaías.

4-      Guias locais ficam na região da Basílica e estão à disposição para serem contratados. Com grande bagagem cultural, eles são capazes de contar sobre a história do escultor, sua postura política,  personalidade e, claro, sobre as obras.

5-      As esculturas dos Doze Profetas foram criadas em apenas cinco anos. Ao longo desse período o Mestre Aleijadinho já sofria sérias limitações físicas por causa de uma doença degenerativa.

6-      Dentre as doze esculturas dos Profetas, a de Daniel é uma das mais importantes. Afinal, ela foi feita com uma única pedra, ou seja, é monolítica. Além disso, ela é a maior do conjunto.

7-      O nome da cidade de Congonhas significa “Zona em que o mato desaparece: campo.” Isso porque no município existe a planta congonha, um arbusto medicinal e ornamental. A palavra Congõi (Congonhas) é de origem Tupi-guarani, mas em outras versões ela significa, COA=mato; NHONHA=sumido.

Não deixe de visitar Congonhas! A apenas 81 km de Belo Horizonte, é uma cidade rica em opções de roteiros. Quer saber mais?  Visite nosso site!

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